A presidente da Câmara de Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, anunciou nesta terça-feira (24) a abertura de um inquérito formal de impeachment contra o presidente Donald Trump.
Esse pedido é o primeiro passo concreto entre as diversas tentativas dos democratas de iniciarem um processo de impedimento do presidente, republicano, desde o início de seu mandato.
A acusação é de que ele violou a lei ao tentar recrutar um poder estrangeiro para interferir a seu favor na eleição de 2020. "O Presidente deve ser responsabilizado. Ninguém está acima da lei", afirmou Pelosi em uma declaração na TV.
Após o anúncio, Trump usou o Twitter para se manifestar contra o que chamou de nova "caça às bruxas", mesmo termo que usava na época da investigação sobre a Rússia do procurador especial Robert Mueller.
"Em um dia tão importante nas Nações Unidas, tanto trabalho e tanto sucesso, e os democratas propositalmente tinham de arruinar e degradar com mais notícias do lixo da caça às bruxas. Péssimo para nosso país!", escreveu.
Em Nova York para participar da Assembleia Geral da ONU, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro se recusou a comentar o pedido de impeachment de Trump, ao ser questionado por jornalistas. "Trump vai ser reeleito ano que vem", limitou-se a dizer.
Também após o anúncio, os índices de Wall Street terminaram os negócios em queda.
Reportar ErroDeixe seu Comentário
Leia Também

Kast vence as eleições no Chile

Chile decide presidência em segundo turno marcado por vantagem da ultradireita

Tiroteio em celebração judaica deixa 12 mortos na Austrália

Homem morre após receber rim infectado com raiva em transplante

Tragédia em Sumatra já deixa mais de 900 mortos após enchentes e deslizamentos

Estratégia dos EUA libera uso de força letal na América Latina

Maduro pede apoio de brasileiros no mesmo dia de ataque dos EUA

Revisão Tarifária da Sanesul prevê aumento em duas etapas e amplia tarifa social

CCJR aprova licença de 18 dias para Eduardo Riedel


A acusação é de que ele violou a lei ao tentar recrutar um poder estrangeiro para interferir a seu favor na eleição de 2020 (Mandel Ngan/AFP)



