Mais de 20 relatores da Organização das Nações Unidas (ONU) se uniram e assinaram uma carta conjunta onde denunciaram formalmente a opressão do governo de Nicolás Maduro, reeleito como presidente da Venezuela durante as eleições deste ano.
Na carta, os especialistas pedem que o regime em Caracas abandone sua estratégia de repressão, o que desperta uma “profunda preocupação com as alegações de graves violações de direitos humanos no contexto das eleições presidenciais realizadas na Venezuela em 28 de julho”.
“Vários órgãos de monitoramento, incluindo observadores eleitorais convidados pelo governo, denunciaram a falta de transparência e veracidade”, apontaram os relatores no documento.
Na avaliação dos especialistas, a população está desprotegida e ataques são registrados contra os defensores dos direitos humanos, as pessoas envolvidas em trabalhos sociais e comunitários, os jornalistas e qualquer um visto como oposição.
O grupo ainda denunciou o “uso arbitrário do sistema de Justiça criminal pelo Ministério Público contra esses grupos, a criminalização da defesa dos direitos humanos, a corrupção desenfreada, a impunidade e a falta de um judiciário independente capaz de investigar graves violações dos direitos humanos”.
Ainda segundo o grupo, uma série de violações de direitos humanos ocorreu durante as eleições venezuelanas, como detenções arbitrárias, uso excessivo da força contra manifestantes, assassinatos, desaparecimentos forçados, assédio, demissões ilegais, perseguição e julgamento de oponentes políticos e de pessoas que exerciam seus direitos de reunião pacífica e liberdade de expressão.
No documento, eles pediram “um fim imediato a essas práticas, garantindo a libertação de todas as pessoas detidas arbitrariamente, pondo um fim aos atos de censura e a outras formas de assédio, e promovendo investigações independentes sobre todas as violações dos direitos humanos”.
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