Leandro Gonçalves dos Santos, o “Chupeta”, é julgado nesta sexta-feira (15) no Tribunal do Júri, acusado de matar a tiros Adevilson Silva de Souza em 2021, no bairro Aero Rancho, em Campo Grande.
O acusado está preso desde fevereiro de 2024, quando foi capturado, e desde então permanece sob custódia preventiva pelo crime. Conforme a denúncia, Leandro teria agido por motivo torpe, após descobrir que sua companheira manteve um relacionamento amoroso com a vítima enquanto ainda viviam juntos.
A acusação aponta que ele teria surpreendido Adevilson e efetuado disparos à queima-roupa, dificultando qualquer reação. Câmeras de segurança registraram o momento em que o acusado desce de uma motocicleta, se aproxima e dispara pelo menos seis vezes contra a vítima.
O julgamento ocorre na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, sob a presidência do juiz Aluizio Pereira dos Santos, e o resultado — seja pela condenação ou absolvição — deve ser divulgado ainda hoje.
Como funciona o júri popular?
O júri popular é previsto na Constituição Federal como garantia individual para o julgamento de crimes dolosos contra a vida. Ele funciona em duas fases.
A primeira é a instrução processual, em que se produzem provas e se decide se o caso vai ou não a julgamento.
A segunda é o julgamento em si, realizado por sete jurados escolhidos entre 25 convocados para a sessão. Essas pessoas, que não são juízes de carreira, formam o Conselho de Sentença e decidem o destino do réu.
No plenário, são ouvidas as testemunhas de acusação e defesa, e depois o réu. Em seguida, acusação e defesa apresentam seus argumentos, podendo haver réplica e tréplica.
Depois, os jurados votam de forma sigilosa respondendo “sim” ou “não” aos quesitos apresentados pelo juiz. O magistrado anuncia a decisão final, que deve respeitar o que foi decidido pelos jurados.
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