Perícia realizada nas finanças, bens móveis e imóveis de Edson Giroto e Rachel Rosana de Jesus Portela Giroto revelou resultados 'surpreendentes'. O ato pericial foi determinado pela Justiça para avaliar a evolução patrimonial do casal no período de 2007 a 2015, como parte da 'Operação Lama Asfáltica'.
A perita respondeu às questões do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) e da defesa. Quando questionada sobre a compatibilidade da movimentação nas contas bancárias dos requeridos com seus rendimentos líquidos nos anos de 2007 a 2014, a perita revelou que os valores líquidos referentes aos salários dos cargos governamentais de Edson Giroto somavam R$ 1.835.218,03.
No entanto, Rachel Giroto não possuía vínculo empregatício. A movimentação bancária de Edson Giroto foi de R$ 4.084.323,49, já descontados os proventos salariais, enquanto Rachel Giroto movimentou R$ 3.011.534,96 em sua conta bancária. Isso resulta em um total movimentado de R$ 7.095.858,45 em contas bancárias, valores atualizados pela Taxa SELIC até 02/01/2014.
Em resposta à defesa de Edson Giroto, que questionou se a movimentação nas contas bancárias era compatível com a renda declarada, a perita concluiu que a movimentação financeira realizada pelos requeridos não foi compatível no período de 01/01/2007 a 23/10/2015, exceto pelos valores correspondentes aos proventos salariais no valor de R$ 1.835.218,03, que foram devidamente descontados do passivo a descoberto.
Na conclusão do laudo, a perita afirmou que o trabalho visou a aferição e avaliação dos valores propostos e requeridos na denúncia feita pelo Ministério Público-MS aos réus Edson Giroto e Rachel Giroto, avaliados no período de 01/01/2007 até 23/10/2015.
Os imóveis e veículos, corrigidos pelo IPCA, atingiram o valor de R$ 13.384.677,61, enquanto os valores líquidos operacionalizados em Conta Corrente de ambos os réus, corrigidos pela SELIC, atingiram o valor de R$ 16.776.227,10. Isso resulta em um total de R$ 30.160.904,71 corrigidos até a data de 01/02/2024.
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