Nos 16 dias após o 1º turno das eleições deste ano, em 2 de outubro, as denúncias de assédio eleitoral dentro de empresas tiveram uma alta de 857,7%, passando de 45 até o dia 2, para 431 até esta terça-feira (18).
O aumento drástico com a qual esses crimes vêm sendo cometidos fez com que integrantes do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se encontrassem hoje para discutirem formas de coibir o crime eleitoral.
O procurador-geral do Trabalho José de Lima Ramos Pereira, disse que o recorde nos números assusta. “Para se ter uma ideia, em 2018, foram 212 denúncias envolvendo 98 empresas. Em 2022, duas semanas antes do segundo turno, nós estamos já com 431 denúncias envolvendo mais de 400 empresas. A tendência de alta é evidenciada”, comentou.
José ainda destaca que o aumento se deve devido a banalização do ilegal. “Ficou evidenciada a banalização. Empregadores oferecem bônus para os empregados em suas folhas de pagamento por apoiar determinado candidato. E isso não é só em uma empresa. Precisamos combater o assédio eleitoral”, finalizou.
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