Por meio de nota, a equipe de advogados que cuida da defesa do motorista Lucca Assis Mandetta, sobrinho do ex-ministro de Saúde, Henrique Mandetta, que atropelou a matou Letícia Machado, de 19 anos, no cruzamento da Avenida 14 de Julho com a Marechal Rondon, classificou o caso como uma ‘fatalidade’.
Além disso, os advogados Wender Thiago dos Santos Braz e Vinicius Felipe de Oliveira Fernandes, explicaram que não existia necessidade da realização do teste do bafômetro, por isso orientaram o rapaz, de 26 anos, a não o realizar.
“Conforme relatado no boletim de ocorrência o condutor não apresentava nenhum sinal de embriaguez como odor etílico ou alteração psicomotora, sendo, portanto, desnecessária a realização do teste para “provar” o que já havia sido constatado. Situação seria diversa se houvesse elementos mínimos que indicassem eventual embriaguez”, diz um trecho da nota.
Em continuação no tema, eles esclareceram que Lucca não apresentava sinais de embriaguez, fato relatado no registro policial.
“Ademais, conforme boletim de ocorrência lavrado, o condutor não apresentava nenhum sinal de embriaguez, sendo o acidente, uma fatalidade, em que será apurada a dinâmica deste pelas autoridades competentes”, finalizaram os advogados.
Ao JD1, Fernandes ainda detalhou que Lucca não possui nenhum processo criminal em andamento, se tratando de vítimas. “Ele possui apenas multa em relação a radar, como qualquer pessoa está sujeita. No mais, está tudo certo e estamos acompanhando o caso”, finalizou.
Pedido de prisão preventiva – Para o JD1 Notícias, a advogada Vitória Junqueira Cândia, que irá auxiliar juridicamente a família de Letícia, disse que pedirá a prisão preventiva do motorista da BMW.
“A princípio, só sabemos que ele negou o bafômetro. E a testemunha que presenciou o acidente de fato confirma que ele passou no sinal vermelho, mas isso ainda está sendo apurado”, detalhou.
Na sequência, a advogada explicou que a medida inicial, que está sendo estudada, é pedir a prisão preventiva de Lucca. “Estamos acompanhando o registro do boletim de ocorrência”, finalizou.
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