O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) pediu à Justiça que Claudinei Aparecido da Silva, de 28 anos, seja levado a júri popular pelo assassinato de sua esposa, Lucilene Freitas dos Santos, de 33 anos. O crime ocorreu no dia 10 de outubro de 2024, durante a noite, em uma residência na Rua Brazzaville, no Bairro Jardim Presidente, em Campo Grande.
Segundo a acusação, Lucilene foi vítima de feminicídio (tiro na cabeça). Claudinei, após o crime, fugiu do local, mas foi preso dias depois por uma equipe do Batalhão de Choque (BPChoque). A arma usada no crime foi apreendida.
A investigação aponta que Lucilene e Claudinei mantinham um relacionamento há mais de dez anos, com quatro filhos menores em comum. Na data do crime, o casal havia organizado um churrasco, e, ao longo da noite, seus filhos foram dormir.
Em seguida, o casal teve um desentendimento, momento em que Claudinei teria sacado uma arma e disparado contra Lucilene. Após o disparo, ele fugiu sem prestar socorro à vítima, que foi socorrida por sua filha mais velha, de 12 anos. Apesar do atendimento médico, Lucilene não resistiu aos ferimentos e faleceu.
O acusado, em depoimentos, alegou que o disparo foi acidental. No entanto, segundo o MPMS, testemunhas corroboram a versão de que havia um histórico de violência no relacionamento e que Claudinei agiu com intenção de matar, evidenciada pelo contexto de violência doméstica e familiar.
O MPMS ressaltou que o crime envolveu um feminicídio, com agressão à mulher, em um cenário de convivência doméstica e subordinação da vítima. A acusação também destacou que o crime ocorreu na presença dos filhos do casal.
O pedido de pronúncia ainda será analisado pela Justiça. O processo está em trâmite na 1ª Vara do Tribunal do Júri em Campo Grande.
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