O ex-deputado Roberto Razuk, pai do deputado estadual Neno Razuk (PL), ganhou o direito de ficar em prisão domiciliar horas depois de ser preso durante a quarta fase da Operação Successione, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) nesta terça-feira, dia 25, que investiga a crescente do jogo do bicho em Mato Grosso do Sul.
A defesa do investigado entrou com o pedido de substituição da preventiva por domiciliar durante a tarde desta terça, por entender que além da idade avançada, 84 anos, ele apresenta um estado clínico extremamente debilitado.
A defesa do investigado entrou com o pedido de substituição da preventiva por domiciliar durante a tarde desta terça, por entender que além da idade avançada, 84 anos, ele apresenta um estado clínico extremamente debilitado.
No documento apresentado pela defesa, Roberto tinha passado por uma cirurgia recente para retirada de tumor cancerígeno e precisa estar com uso constante de aparelho de oxigênio, afirmando assim, que o "ambiente carcerário é incompatível com sua condição de saúde debilitada".
Durante a noite desta terça, a juíza May Melke Amaral substituiu a prisão preventiva para domiciliar, impondo que o investigado não mantenha contato com os demais investigados, salvo os filhos. Ele também será monitorado por 180 dias.
"Outrossim, defiro o pedido de realização de perícia médica oficial para atestar o estado de saúde do requerente", diz trecho do documento.
4ª fase da Successione - Durante a deflagração da operação, o pai e os irmãos de Neno Razuk foram presos. Eles foram identificados como Roberto Razuk, sendo o pai, e Jorge e Rafael Razuk como irmãos do parlamentar.
Nesta quarta fase, foram cumpridos 20 mandados de prisão preventiva e 27 mandados de busca. A ação aconteceu em Campo Grande, Corumbá, Dourados, Maracaju e Ponta Porã, além de alvos nos Estados do Paraná, Goiás e Rio Grande do Sul.
Segundo o Ministério Público, as investigações apontaram que mais 20 integrantes dessa organização criminosa, inclusive outros líderes, que atuavam para estabelecer seu domínio no jogo ilegal em Mato Grosso do Sul, onde já atuam em diversos municípios.
Em outras fases da mesma operação, foi identificado que organização criminosa armada, violenta, que se dedicava à exploração de jogos ilegais, corrupção e demais delitos correlatos, responsável por roubos com emprego de arma de fogo, no contexto de disputa pelo monopólio do jogo do bicho em Campo Grande, em razão do vácuo deixado após a operação Omertá.
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