Jamil Name Filho, o 'Jamilzinho', entrou com uma ação judicial exigindo que seu irmão, Jamilson Name, preste contas sobre a administração do patrimônio familiar. Jamilson, deputado estadual pelo PSDB, assumiu a gestão dos bens, empresas e interesses da família após a prisão de Jamilzinho, ocorrida há mais de cinco anos.
A defesa de Jamilzinho alega que Jamilson tem praticado atos financeiros e imobiliários em benefício próprio, sem transparência e sem prestar contas, como exige a lei. Os advogados de Jamilzinho não mencionam valores exatos, mas afirmam que o deputado realizou "diversos e milionários atos" com o patrimônio da família, muitos em benefício pessoal.
Entre as alegações estão a transformação de contas bancárias simples em contas conjuntas, além de movimentações em empresas familiares, como a Agropecuária Figueira, e a venda de imóveis ligados à Trianon Administração e Empreendimentos. A defesa também aponta que Jamilson teria cedido créditos de ações judiciais e precatórios em benefício próprio.
O processo tramita na 13ª Vara Cível de Campo Grande e ainda aguarda análise da Justiça. A defesa de Jamilzinho pede que sejam apresentadas as contas detalhadas da gestão do patrimônio, incluindo todos os recebimentos, pagamentos e transações realizadas desde que Jamilson assumiu a administração.
A disputa judicial ocorre em um contexto familiar de grande influência em Campo Grande. Jamil Name, pai de Jamilzinho e Jamilson, faleceu em 2021, vítima de complicações da COVID-19. Jamil Name foi uma figura histórica da cidade e teve seu nome envolvido na Operação Omertà, deflagrada em 2019, que investigou um esquema de extermínio em Mato Grosso do Sul, envolvendo policiais, empresários e guardas municipais.
Agora, a Justiça terá que avaliar se houve irregularidades na administração do patrimônio da família e decidir se obriga o deputado Jamilson Name a prestar as contas solicitadas.
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