A 2ª Vara Criminal de Campo Grande, através do juiz Eduardo Eugênio Siravegna Júnior, decretou a prisão de dois dos três integrantes da ONG Mohrar, acusados de desviar R$ 2,7 milhões da Prefeitura Municipal de Campo Grande. O convênio firmado com o município previa a construção de 300 unidades habitacionais, mas apenas 42 casas foram entregues, em condições precárias e inabitáveis, algumas até com risco de desabamento, no loteamento Vespasiano Martin, segundo a denúncia do Ministério Público do Mato Grosso do Sul (MPMS).
A prisão preventiva de Rodrigo da Silva Lopes e Alana Valéria da Silva foi decretada pelo juiz, que considerou que "os crimes atribuídos aos representados foram praticados com grande prejuízo ao erário". Eles respondem por peculato nos termos do Código Penal. O juiz citou na decisão de prisão que Rodrigo da Silva Lopes pode ser condenado a penas privativas de liberdade máximas somadas que podem ultrapassar 28 (vinte e oito) anos de prisão. Já Alana Valéria da Silva pode ser condenada a penas privativas de liberdade máximas somadas que podem ultrapassar 22 (vinte e dois) anos de prisão.
O pedido de prisão deferido pelo juiz partiu do MPMS, que os acusa de "usar caminhos tumultuosos para obstruir a instrução criminal e a aplicação da lei penal". O julgamento do caso em si, envolvendo também Valdir Rodrigues da Silva, será realizado no dia 6 de fevereiro de 2025.
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