O Ministério Público do Trabalho (MPT) pediu nesta quinta-feira (29) que a justiça condene o ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, a pagar R$ 30,5 milhões pelos danos causados a mulheres que o denunciaram por assédio.
O MPT pede que o dinheiro arrecadado com a condenação de Guimarães seja direcionado a um fundo destinado à proteção dos direitos dos trabalhadores.
Também foi requerido que os integrantes do Conselho de Administração da Caixa na época dos abusos paguem R$ 3 milhões pela "omissão de cada um em fiscalizar os atos".
As denúncias
Em junho o portal de notícias Metrópoles expos diversas denúncias de assédio sexual contra o então na época presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães.
Cerca de cinco funcionárias se posicionaram e decidiram romper o silêncio e denunciar as situações, que ocorreram durante o período de trabalho em diferentes ocasiões, como toques íntimos sem autorização, abordagens inconvenientes e convites inadequados.
Pouco tempo após as denúncias, Guimarães deixou o cargo e foi substituído por Daniella Marques.
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