Stephanie de Jesus da Silva e Christian Campoçano Leitheim foram condenados a 52 anos de prisão pela morte e abuso sexual de Sophia de Jesus Ocampo, de apenas 2 anos. O julgamento, que durou dois dias, terminou na noite de quinta-feira (05), com a sentença proferida pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri. Stephanie foi condenada a 20 anos de prisão e Christian a 32 anos.
"É um processo complexo, de repercussão pública, exatamente por envolver criança, e ainda mais nas circunstâncias em que esse crime ocorreu", afirmou o juiz Aluízio Pereira dos Santos em entrevista à imprensa, após o encerramento do julgamento.
O magistrado destacou que o caso teve prioridade em seu andamento e que em poucos meses estava pronto para ser julgado. "Mas houve recurso de ambos os acusados, e aí acabou atrasando um pouco. Mas hoje a gente vira essa página", destacou. Ele ainda afirmou, "Então, para mim, estou satisfeito com o resultado obtido".
Questionado sobre a possibilidade de a defesa recorrer da decisão, o juiz afirmou que os réus têm esse direito, mas que ele acredita que o trabalho da justiça foi concluído. "Realmente, a defesa tem todo o direito de recorrer…, mas eu tenho certeza que não terá nenhum efeito, não conseguirá sucesso, vai ser improvido e o importante que da minha parte os trabalhos estão encerrados", concluiu o juiz.
O promotor José Arturo Iunes Bobadilla Garcia, que atuou no caso, falou à imprensa sobre a sensação de ter conseguido a condenação dos réus. "Bom, o Ministério Público se sente realizado. As teses todas apresentadas pela Dr.ᵃ Lívia e por mim, tanto na parte principal como na parte acessória, que foi a réplica, deram certo, os jurados entenderam a complexidade do caso, todas as teses ministeriais foram acolhidas. Eu acho que é uma resposta justa ao caso", frisou.
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Juiz Aluízio Pereira dos Santos e o promotor José Arturo Iunes Bobadilla Garcia - (Foto: Brenda Assis / JD1 Notícias)



