O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) começou a julgar, nesta segunda-feira (1º), duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes) contra o senador Sergio Moro (União-PR).
As ações foram protocoladas pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e Partido Liberal (PL), que acusam Moro de abuso de poder econômico, uso indevido de meios de comunicação ao longo da campanha eleitoral de 2022 e caixa dois.
O julgamento, que terá três sessões destinadas para análise do caso, pode resultar na cassação do mandato de Moro e toda a chapa, além de o tornar inelegível por 8 anos.
A primeira sessão, que acontece hoje, foi aberta pelo presidente da Corte, desembargador Sigurd Roberto Bengtsson, e contou com a sustentação oral do advogado do PL, Bruno Cristaldi, que apontou para “fortes indícios de caixa 2 e triangulação de recursos na campanha de Moro”.
Depois dele, falou o advogado do PT, Luiz Eduardo Peccinin, que alegou que o senador “queimou a largada” na campanha, ao começar ela oito meses antes do permitido, o que afetou a “paridade de armas”.
O advogado de Moro, Gustavo Guedes, afirmou que as ações movidas contra o Senador são “esquizofrenia absoluta”.
Para ser cassado e se tornar inelegível, Moro precisa ser considerado culpado por maioria dos juízes do TRE paranaense, que é formado por sete membros.
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