As equipes do Batalhão de Choque da Polícia Militar prenderam há pouco um dos autores do assassinato da corretora Amalha Cristina Mariano Garcia, de 43 anos, em Campo Grande. Ainda não existem detalhes a respeito de onde a pessoa estava.
Conforme a comunicação do Batalhão, as equipes continuam em diligências. Mais informações a respeito devem ser repassadas na coletiva de imprensa, prevista para acontecer às 17h.
Achada sem vida – Amalha foi encontrada sem sinais vitais durante a tarde de terça-feira (21), na área do Porto Seco, antigo Terminal Intermodal de Cargas, ao fundo do Jardim Los Angeles.
Ela estava com ferimentos na cabeça e a perícia apontou que, possivelmente, ela foi atingida com golpes de pau. A vítima também teria sido arrastada, estando com as calças abaixadas e a blusa levantada. Não havia sinais de violência sexual.
A corretora desapareceu após dizer que se encontraria um "ex-paquera" para cobrar uma dívida de R$ 20 mil. Ela usou o Jeep Renegade para chegar ao encontro e depois não deu sinais. Quem encontrou o corpo foram guardas civis que realizavam treinamento na área do Porto Seco.
Carro no Indubrasil – O veículo teria sido abandonado por volta das 18h de quarta-feira (22), no terreno de uma casa na região industrial. O veículo foi localizado após uma denúncia ter chegado ao conhecimento da Polícia Militar durante a tarde de quinta-feira (23).
No local havia uma residência e o morador, de 39 anos, foi apontado como suspeito de receptação. Ele relatou para uma equipe da Polícia Militar que tomou conhecimento da presença do veículo naquela noite.
Uma segunda pessoa, moradora da residência que fica em frente onde o carro foi localizado, também foi levada para a delegacia para prestar esclarecimentos, mas foi inserida apenas como testemunha.
Durante as verificações, os policiais fizeram a consulta e viram que o veículo se tratava da corretora e foi feito o acionamento da Polícia Científica, que chegou acompanhada da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), que trabalha no caso no momento, mas ainda não se manifestou de maneira oficial.
Após a realização da perícia, o carro foi liberado para um familiar que esteve acompanhando o trabalho das autoridades. Como dito pela reportagem em outras matérias, não há uma linha de investigação definida e a polícia adotou o silêncio na investigação, como uma forma de não atrapalhar o andamento do caso.
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Amalha era corretora de imóveis (Reprodução/Redes Sociais)



