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Polícia

Após golpe movimentar mais de R$ 1 bilhão, empresários chineses são alvo de operação

Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Dourados na manhã de hoje

03 setembro 2025 - 17h24Brenda Assis

Nesta quarta-feira (3), a Polícia Civil do Mato Grosso do Sul, por intermédio da Seção de Investigações Gerais e Núcleo Regional de Inteligência (SIG/NRI) de Dourados, participou da Operação “EBDOX”, coordenada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Ao todo, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em MS.

Segundo as informações policiais, foram expedidos 21 mandados de busca e apreensão e três de prisão temporária em São Paulo (SP), Guarujá (SP), Boa Vista (PR), Curitiba (PR), Dourados (MS) e Entre Rios (BA), além da apreensão de valores.

Em Dourados, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, resultando na apreensão de notebook, aparelhos celulares e outros objetos eletrônicos. 

A investigação teve início em abril de 2024, após diversas vítimas do Distrito Federal serem atraídas para grupos de WhatsApp comandados por um suposto “doutor em economia” da USP, que fornecia dicas de investimentos. Ganhando a confiança dos participantes, o golpista passou a indicar aplicações em uma plataforma chamada EBDOX, que prometia altos retornos financeiros.

Quando as vítimas tentaram sacar os valores, foram informadas de um bloqueio pela Polícia Federal e induzidas a pagar uma caução de 5% para liberar os recursos. Após o pagamento, o dinheiro não foi liberado e a plataforma saiu do ar, causando prejuízos.

Uma das vítimas, de Taguatinga (DF), registrou perdas superiores a R$ 220 mil. Em um site de reclamações, há mais de 400 queixas contra a falsa plataforma.

As apurações mostraram que o esquema era liderado por indivíduos de nacionalidade chinesa residentes em São Paulo, que cooptavam brasileiros para administrar os grupos de WhatsApp. 

Esses integrantes eram monitorados, recebiam instruções em chinês e eram pagos em criptomoedas. Uma das empresas ligadas ao grupo movimentou mais de R$ 1 bilhão apenas no ano passado. O dinheiro obtido com os crimes era lavado por meio de criptomoedas, créditos de carbono e exportação de alimentos de Boa Vista (RR) para a Venezuela.

Os investigados irão responder por estelionato (fraude eletrônica), organização criminosa e lavagem de capitais.

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