Uma movimentação chamou a atenção de quem passava pela Avenida Mato Grosso no final da manhã desta quinta-feira (10). Um carro e uma moto parados no cruzamento com a rua Murilo Rolim, aproximadamente sete policiais militares e os rumores de perseguição, despertavam os olhares curiosos dos que passavam pelo local com o trânsito lento devido a movimentação.
A vítima é uma servidora pública que preferiu não se identificar e contou ao JD1 Notícias o que aconteceu. “Durante a manhã, em uma avenida extremamente movimentada, fui abordada por um cidadão, que praticamente bloqueou o meu carro alegando ser uma pessoa conhecida, que prestava serviços para o nosso condomínio”, iniciou a mulher, cujo esposo é sindico do condomínio onde mora. Na abordagem, o motociclista pediu R$ 350 para a servidora.
A servidora conta ainda que, como não reconheceu o suposto “prestador de serviços” o questionou se ele era conhecido do marido, síndico. Ele disse que sim. “Como ele disse que meu esposo tinha os dados e contato dele, disse para ele aguardar que iria conversar com meu marido e ver no que poderia ajudar”, relatou.
O trânsito na hora da movimentação
Quando falou com o marido, a servidora soube que o “prestador de serviços” nunca teria trabalhado no condomínio. “A partir desse momento, meu esposo me alertou dizendo que pode ser um golpe e que as pessoas podiam estar me perseguindo e não era para eu parar”. Depois desse contato, o esposo foi ao encontro da servidora. “Nesse momento, alertada pelo meu esposo, percebi que ele [suspeito] me perseguia. Ele me perseguiu a Mato Grosso inteira”, contou a servidora.
A vítima disse que o suspeito só não fez algo pior porque seu marido conseguiu chegar a tempo e abordá-lo. “É um alerta às mulheres que não subestimem a essa história. Realmente são pessoas de má fé, que ficam intuídas da boa fé da gente e pode nos fazer um mal maior”, alertou.
Depois do relato da vítima, nossa reportagem apurou que o suspeito, um homem de 37 anos, havia mentido a identidade à polícia, dizendo se chamar “Benício”. Ao delegado Wilton Vilasboas, o suspeito contou que “perseguiu” a mulher para “entregar um cartão com seu novo número”.
À nossa equipe de reportagem, o suspeito disse apenas que é “um assunto meio complicado e que foi confundido com bandido”. O caso será investigado.
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O delegado Wilson Vilasboas, que investigará o caso (Brenda Assis)



