A corretora de imóveis Amalha Cristina Mariano Garcia, de 43 anos, assassinada num matagal na área do Porto Seco, aos fundos do bairro Los Angeles, em Campo Grande, durante a terça-feira (21), havia ido encontrar sua 'ex-paquera', para cobrar uma dívida de R$ 20 mil. O homem, de 41 anos, é apontado como suspeito do crime.
Em apuração feita pelo JD1 Notícias, a reportagem descobriu que os detalhes partiram da versão apresentada pelo primo da vítima em depoimento para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher). Ele também foi o responsável por identificar o corpo da corretora no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal).
O veículo que Amalha teria utilizado para se encontrar com o suspeito, um Jeep Renegade, de cor branca, não foi localizado pela polícia e a suspeita é que ele teria sido furtado após o crime.
No depoimento, o familiar relatou que uma amiga teria alertado a vítima sobre o perigo de encontrar o 'ex-paquera', mas ela ignorou e afirmou que o homem em questão tinha conhecimento que seus primos eram policiais. Após um tempo, Amalha não respondeu mensagens no WhatsApp, nem atendia as ligações, quando familiares e amigos passaram a procurar informações sobre seu paradeiro.
Ela foi dada como desaparecida ainda no final da manhã de terça-feira. O corpo da corretora foi encontrado no período da tarde por guardas municipais que realizavam treinamento na área do Porto Seco, antigo Terminal Intermodal de Cargas, quando encontraram um par de calçados.
Ao seguirem o rastro, notaram a presença do corpo da mulher, que estava com o rosto ensanguentado, a blusa levantada e a calça abaixada. Não havia sinais de violência sexual pelo corpo de Amalha, mas um forte indicativo de que ela foi agredida a paulada ainda na rodovia e posteriormente deixada na área de mata. O pedaço de pau, que poderia ter sido utilizado nas agressões, não foi localizado.
Pelo local, ainda foi constatado que haviam um pingente, um brinco, uma corrente e 5 pulseiras da vítima, que foram recolhidas pela Polícia Científica e a Polícia Civil.
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Amalha trabalhava como corretora de imóveis (Redes Sociais)



