O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) está nas ruas nesta quinta-feira (23) com a “Operação Fake Cloud”, que cumpre três mandados de prisão preventiva e seis mandados de busca e apreensão em Campo Grande, Corumbá e Itaporã.
A ação é conduzida pelo Grupo Especial de Combate à Corrupção (Gecoc) com apoio do Grupo Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). A investigação apura a atuação de um grupo criminoso envolvido em organização criminosa, fraude em contratações públicas e corrupção ativa e passiva.
Segundo o MPMS, desde 2022, empresários e agentes públicos de Itaporã fraudavam processos de contratação por dispensa de licitação para beneficiar uma empresa específica.
Os contratos eram para fornecimento de licenças de sistemas de backup de dados em nuvem, mas o serviço não era efetivamente prestado ao município. De acordo com a investigação, as licitações eram simuladas e direcionadas, com exigências técnicas criadas para impedir a concorrência.
Os agentes públicos envolvidos forneciam informações privilegiadas e ajudavam a organizar a fraude, recebendo vantagens indevidas em troca. O nome da operação, “Fake Cloud” — que significa “nuvem falsa” — faz referência justamente a esse serviço contratado que nunca existiu.
Outro Lado - Em nota, o município de Itaporã – gestão do Prefeito Tiago Carbonaro – esclarece que a operação “Fake Cloud”, deflagrada na manhã desta quinta-feira (23) pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), refere-se exclusivamente a procedimentos administrativos realizados durante a gestão municipal de 2021 a 2024, vinculados ao Processo Licitatório nº 183/2022, cuja vigência se encerrou integralmente nesse período.
A atual administração, iniciada em 1º de janeiro de 2025, não possui qualquer vínculo, envolvimento ou responsabilidade sobre os contratos, atos ou decisões mencionados na investigação. Todos os fatos ocorreram antes do atual mandato e não têm relação com a presente gestão.
Leia a nota na íntegra:
A Prefeitura Municipal de Itaporã esclarece que a operação “Fake Cloud”, deflagrada na manhã desta quinta-feira, 23 de outubro de 2025, pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MPMS), refere-se exclusivamente a procedimentos administrativos ocorridos durante a gestão municipal de 2021 a 2024, especificamente vinculados ao Processo Licitatório nº 183/2022, cuja vigência encerrou-se integralmente no referido período.
A atual administração, sob a gestão do Prefeito Tiago Carbonaro desde 1º de janeiro de 2025, não possui qualquer vínculo, envolvimento ou responsabilidade sobre os contratos, atos ou decisões mencionados na investigação. Todos os fatos apurados antecedem completamente o atual mandato e não guardam qualquer relação com a presente gestão.
Desse modo, reafirmando seu compromisso com a transparência, a legalidade e a ética na administração pública, a Prefeitura de Itaporã informa que permanece à disposição e em plena colaboração com os órgãos de controle e investigação, reforçando sua dedicação em conduzir uma gestão responsável, íntegra e voltada exclusivamente ao interesse público.
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Policial do GAECO - (Foto: Ilustrativa)




