Por meio das redes sociais, o advogado voluntário da Associação Juliano Varela, José Luiz Varela, esclareceu o golpe sofrido pela instituição e agradeceu o empenho da Polícia Civil em investigar o caso.
“Realmente levamos esse golpe. No final do ano passado, uma quadrilha de hackres invadiu nossa conta e tiraram R$ 60 mil de recursos administrativos destinados a instituição pela prefeitura e pelo governo do estado. Ao ser identificados, fizemos um boletim de ocorrência, levamos no banco e o valor foi estornado para nossa conta novamente”, explica o advogado.
Ao continuar, ele comenta sobre a conclusão do inquérito realizado pelas autoridades policiais, que cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão em cidades de São Paulo. “Acreditamos na justiça, que esses criminosos vão pagar pelo que fizeram e não vão conseguir fazer isso com mais instituições”, afirmou.
Ele agradeceu aos delegados e agentes policiais do GARRAS (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), responsáveis por fazer toda a investigação do caso.
“O estado de Mato Grosso do Sul não mediu esforços para encontrar essa quadrilha e cumprir os mandados”, finalizou. Assista:
O caso – As investigações começaram após as autoridades serem informadas sobre o crimes contra a instituição, que presta atendimento especializado a pessoas com Síndrome de Down, Autismo, Microcefalia e outras deficiências.
O valor havia sido destinado à entidade pelo Fundo Municipal de Saúde. Segundo o Garras, os criminosos utilizaram dispositivos eletrônicos e informáticos para acessar a conta bancária da associação e furtado o valor.
As apurações revelaram a existência de uma associação criminosa, composta por pelo menos seis indivíduos, todos residentes no Estado de São Paulo, com histórico de envolvimento em fraudes bancárias há mais de duas décadas. Apenas nos últimos cinco anos, foram detectadas movimentações financeiras suspeitas superiores a R$ 30 milhões ligadas ao grupo.
Com base nas provas reunidas, foram expedidos 11 mandados de busca e apreensão e 6 mandados de prisão temporária. Três dos alvos foram localizados e presos, sendo um em Botucatu, um na Capital São Paulo e outro em Diadema. Os demais investigados não foram localizados, mas continuam sendo monitorados pelo Núcleo de Inteligência do Garras.
Durante as diligências, foram apreendidos celulares, computadores, notebooks e cartões de memória, equipamentos compatíveis com os utilizados na prática dos crimes investigados.
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