Bruno Justino Campidelli, de 24 anos, o jovem assassinado com dois tiros nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (10), quando saia de uma tabacaria na Avenida Manoel da Costa Lima, esquina com a rua Jatobá, no bairro Guanandi, em Campo Grande, foi vítima de “bala perdida”.
Segundo o Tenente Manoel de Melo, do 10º Batalhão da Polícia Militar, a confusão que levou à morte de Bruno começou antes, quando João Vitor Alves da Silva, de 21 anos, se envolveu em uma briga na tabacaria onde a vítima estava.
João então entrou em contato com seu irmão, Helisson Alves da Silva Dias, de 27 anos, pedindo ajuda, afirmando que estava sendo ameaçado por vários indivíduos armados. Indo a caminho da tabacaria para ajudar o irmão, Helisson se encontrou com Carlos Eduardo Serem Ruberdo, de 27 anos, que após conversar com o amigo, resolveu ajudá-lo.
Helisson, como carona na caminhonete de Carlos, uma Saveiro, foi até a tabacaria buscar o irmão. Ao entrarem no carro, o grupo que estava discutindo com João fechou o veículo com suas motos, impedindo com que os três deixassem o local.
Foi neste momento que Carlos, no volante da Saveiro, começou a realizar vários disparos em direções aleatórias na tentativa de dispersar o grupo de motoqueiros. Dos disparos feitos, dois acertaram Bruno, que não estava envolvido na confusão.
Logo após os disparos, o trio fugiu do local. Após diligências, a polícia conseguiu localizar Helisson e João no Bairro Caiobá, e Carlos, autor dos disparos, no Bairro Dom Antônio, que afirmou que não sabia que havia matado o jovem.
Segundo o Tenente, todos os três têm passagens por furto, receptações, e outros crimes menores, mas aponta que essa é a primeira passagem deles por algum crime grave como assassinato.
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Tenente Manoel de Melo, do 10º Batalhão da Polícia Militar (Foto: Brenda Assis)



