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Polícia

'Morte a negrada': Polícia não vê racismo, mas pai já fez post incitando preconceito

Na internet, ele fez publicações racistas acompanhadas de suásticas e imagens de armas

12 março 2024 - 12h24Brenda Assis

Na manhã desta terça-feira (12), um dia depois de uma menina negra, de apenas 4 anos, ter sido empurrada pelo pai de um aluno na Escola Municipal Professora Iracema de Souza Mendonça, região do grande Universitário, em Campo Grande, a Polícia Civil disse não ter 'qualquer indício de racismo' nos fatos. Porém, na internet, o homem, de 32 anos, já fez postagens pedindo a 'morte a negrada' onde a frase era seguida por uma suástica.

A publicação foi feita no dia 11 de outubro de 2018, época das eleições presidenciais. Eleitor fervoroso de Jair Bolsonaro, ele fez a publicação para atacar a oposição. Em uma foto, ele mostra dois tipos de cartazes, sendo um escrito 'morte a negrada', com uma suástica embaixo. Enquanto isso, o outro tem a mesma frase e a imagem é um revólver.

Agressão contra menina de 4 anos Na manhã de ontem ele se irritou ao ver o filho sendo abraçado por uma aluna negra da escola. Alegando que o filho tem 'fobia' e não gosta que abracem ele, o homem invadiu a escola e empurrou a criança para separa-los.

Ao ver a cena, ele passou a dizer para separar os dois, pois o menino tem fobia. Sem ser atendido, ele passou a ficar nervoso dizendo que entraria na escola para afastar as crianças. Ao ser impedido pela diretora, ele a empurrou, invadindo o pátio da instituição. Depois de entrar, o homem empurra a menina pelas costas, pega o filho e sai do local.

Ainda para os policiais, o autor relato que já na metade da quadra teria repensado suas atitudes. Arrependido, ele voltou a instituição e encontrou os fatos sendo registrados em uma ata. Mais nervoso ainda, o homem orientou seu filho a que caso a menina ou qualquer outra criança se aproximasse dele, que ele poderia bater.

Diante da situação a Guarda Civil Metropolitana foi acionada e conduziu os envolvidos para a DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), onde foi lavrado um Termo Circunstancial de Ocorrência.

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UNIMED São Julião

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