A família do pastor Edson Roque Nunes de 55 anos, procurou a polícia nesta quarta-feira (7) para relatar um furto ocorrido nas dependências do Hospital Regional Rosa Pedrossian, em Campo Grande.
Roque está intubado na unidade hospitalar onde se recupera da Covid-19 e usava um celular pra se comunicar com a família. Após a despedida por videochamada, o celular desapareceu, segundo relatou a filha Talita Teifelt, de 26 anos, ao JD1 Notícias. O furto teria ocorrido depois de Edson ser submetido à intubação.
Ainda segundo Talita, o pastor deu entrada no hospital no dia 30 de março devido a infecção pela doença. Ele usava um celular emprestado de outro paciente, mas que recebeu alta e estava indo embora, por isso pediu para a família levar o próprio aparelho. “Nós levamos celular pra ele e, pela tarde, ele nos ligou por vídeo, pra dar tchau pra gente porque ele seria intubado”,disse.
A família questionou como pegariam o celular e itens pessoais, sendo informados que uma enfermeira ficaria responsável de pegar e levar para o setor responsável. Na manhã seguinte, para a surpresa deles, ao pegarem a sacola se depararam com o lacre rompido. “O pacote foi rasgado, levaram o fone, carregador e celular do meu pai. Fomos à ouvidoria e o Regional se responsabilizou de pagar.”, explica.
Talita diz que o problema nem é tanto pelo dano material, mas sim pelos arquivos, documentos, fotos de família e coisas pessoais que estavam no aparelho celular. “Ligamos no celular no momento que chegamos lá, chamou uma vez e desligaram o celular, depois disso só caia na caixa postal. Minha família está extremamente chateada com tudo isso. Meu irmão rastreou o celular e deu que a última localização foi de dentro do hospital”, contou.
A família decidiu, então, registrar boletim de ocorrência na Polícia Civil. Segundo Talita, o hospital confirmou que o aparelho celular estava dentro do envelope na hora do lacre. “A moça que recolheu o celular disse que estava tocando na hora que coloquei no saco, e que todos os itens que foram para o hospital estão catalogados”, relatou.
A família foi até o hospital e entregou uma cópia do boletim de ocorrência para que a equipe pudesse de reunir e decidir em auditoria interna o que será feito. Talita aguarda uma resposta da área jurídica do hospital. “A gente imagina que lá dentro vão ter as melhores pessoas possíveis, que o pessoal que está lá dentro vai cuidar de vidas e não para prejudicar outras pessoas”, finaliza.
Em resposta ao JD1 Notícias, a assessoria do Hospital Regional enviou a seguinte nota:
O HRMS não se manifestara a respeito. Reiteramos que todos os casos de supostas infrações nos diversos campos, administrativo e assistencial, o HRMS pauta-se nos ditames eticos e legais vigentes para tomada de providências. Como foi feito Boletim de Ocorrencia responderemos apenas as autoridades policial e judicial. Caso a família tenha prestado queixa na ouvidoria do HRMS, responderemos a eles pelo nosso canal oficial.
Boletim de ocorrência registrado pela família:
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