Nove pessoas morreram pisoteadas e sete ficaram feridas após um tumulto em um baile funk na madrugada deste domingo (1º), na comunidade de Paraisópolis, zona sul de São Paulo,.
Policiais militares perseguiam dois suspeitos em uma motocicleta quando entraram no local onde ocorria a festa, com cerca de cinco mil pessoas, segundo a corporação.
As identidades das vítimas, uma mulher, sete homens e um adolescente de 14 anos, ainda não foram divulgadas. A polícia diz que não houve disparo de arma de fogo pelos policiais.
Ainda segundo a versão oficial, havia seis motocicletas da PM estacionadas na altura da Avenida Hebe Camargo, na zona sul, para reforçar o patrulhamento da região por causa do baile funk. Por volta das cinco horas da manhã, passou uma outra moto com dois suspeitos, que dispararam contra os agentes de segurança e fugiram em direção a Paraisópolis. Os policiais, então, perseguiram a dupla.
Ao chegar à comunidade, os policiais afirmam que teve início o tumulto e os suspeitos se esconderam na multidão. Os agentes de segurança dizem ter sido atacados por garrafas e pedras e pediram reforço da Força Tática para deixar o local. A corporação admite ter usado munição química e balas de borracha durante a confusão.
O tenente-coronel Emerson Massera, porta-voz da PM, Emerson Massera, afirma que a investigação ainda vai indicar se houve falhas na ação da polícia.
Segundo ele, vídeos reunidos pela corporação ainda vão ser analisados, durante o inquérito policial-militar, para apontar se as gravações realmente se referem a esse baile funk e também se houve excessos. Algumas imagens, de acordo com Massera, "sugerem abusos e ação desproporcional por parte da polícia", mas ainda não é possível apontar responsabilidades.
A Polícia Civil também vai apurar o caso. A Secretaria Municipal da Saúde, por meio da Autarquia Hospitalar Municipal, informou que 10 pessoas, que estavam nesta ocorrência, deram entrada na Unidade de Pronto Atendimento e no Pronto Socorro do Hospital do Campo Limpo. Uma permanece sendo atendida e uma morreu.
Em uma rede social, o governador João Doria lamentou o ocorrido e falou que o caso será investigado:
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