Após o furto de 101 quilos de cocaína na Delegacia de Polícia Civil de Aquidauana/MS, ocorrido no dia 10 de junho, a Polícia Civil verificou divergências nas amostras de maconha que haviam sido apreendidas e armazenadas na Delegacia de Polícia de Itaquiraí/MS. O caso foi registrado no dia 12 deste mês, depois que a Direção Geral da Polícia Civil recomendou a todas as unidades o reforço na segurança de seus depósitos e a conferência das drogas apreendidas.
A polícia também orientou a todas as delegacias o cumprimento da Portaria/DGPC/SEJUSP/MS nº 129, que “disciplina os procedimentos para destruição de drogas ilícitas e dá outras providências”. Após a descoberta, a Corregedoria Geral da Polícia Civil foi acionada e deu início às investigações, esclarecendo que no dia 8 de junho houve a apreensão de 559 quilos de maconha pela Polícia Militar em Itaquiraí, sendo a droga recebida pelo investigador de polícia de plantão Eduardo Luciano Diniz.
Conforme apurado pela polícia, ainda naquela data, durante o período noturno, o servidor retirou da unidade policial 177 quilos da droga, levados até uma chácara naquele município, onde foi feita a substituição por 200 quilos de droga do mesmo tipo, porém, de qualidade inferior.
Segundo as informações divulgadas, o investigador teve o auxílio de dois moradores da cidade, sendo eles Cristiano da Silva Marques e Moisés Lopes Ferreira. Foram expedidos mandados de busca e apreensão e de prisões temporárias, no dia 20 de junho, sendo as diligências realizadas no dia 21 em Itaquirai e região, quando Moisés Lopes Ferreira, provável receptador da droga, acabou preso.
Na residência do acusado foram localizados e apreendidos uma arma calibre 32 e sacos utilizados para o transporte e armazenamento das drogas, semelhantes aos apreendidos na Delegacia de Polícia da localidade. Moisés foi autuado em flagrante por posse irregular de arma de fogo e tráfico de drogas.
Diligências também foram realizadas por equipes da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul nas cidades de Terra Roxa/PR e Palotina/PR, objetivando a prisão do investigador Eduardo Luciano Diniz, porém, o policial ainda está foragido, assim como Cristiano da Silva Marques.
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