A sucuri que viralizou após ser filmada de pertinho pelo biólogo holandês, Freek Vonk, no final de fevereiro e apareceu morta no último domingo (24/03), nas margens do Rio Formoso em Bonito, não foi alvo de tiros, informou a Polícia Militar Ambiental (PMA-MS).
O reconhecimento da cobra foi feito pelo documentarista de vida selvagem Cristian Dimitris, a partir das manchas que a serpente tem pelo corpo, que servem como digitais da espécie. Após a denúncia, uma equipe da PMA se deslocou até o local onde a sucuri foi encontrada, sob suspeita de ter sido morta a tiros, no entanto, os policiais não encontraram na serpente, marcas de possíveis projéteis.
Conforme o delegado titular da Polícia Civil de Bonito, Pedro Ramalho, ele, juntamente com uma equipe de peritos irão periciar a sucuri, nesta terça-feira (26), para verificar o que de fato ocorreu. “Se for comprovado que a morte foi provocada pelo ser humano, essa pessoa irá responder por crime contra a fauna”, explica o delegado.
A pena por crime ambiental,é de detenção que varia de 6 meses a um ano, além de ser multado no valor que pode chegar R$ 500 mil. “Além de responder criminalmente, o autor será autuado administrativamente”, afirma o comandante da PMA, coronel José Carlos Rodrigues.
Depois de passar por pericia, a sucuri será trazida para Campo Grande, onde será embalsamada para fazer parte do acervo de animais taxidermizados da Polícia Militar Ambiental.
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