Nesta sexta-feira (1º), a percepção pública nas redes sociais sobre a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes passou por uma virada significativa.
Segundo o levantamento da consultoria Quaest, posts favoráveis à medida dominaram o debate online, representando 54% das menções, contra 30% de críticas e 16% de conteúdos neutros.
A mudança ocorre após dois dias consecutivos de maior rejeição à decisão do governo dos Estados Unidos, que sancionou Moraes na última quarta-feira (30). Na data do anúncio, as plataformas digitais registraram mais de 1,3 milhão de menções sobre o tema.
Dessas, 60% criticavam a medida e o presidente Donald Trump, enquanto 28% manifestavam apoio à sanção. 12% foram consideradas neutras.
Na quinta-feira (31), as interações caíram para 750 mil menções, mas o tom permaneceu semelhante: 62% contrárias, 27% favoráveis e 11% neutras.
Já nesta sexta,a Quaest identificou cerca de 850 mil menções, com um avanço expressivo das postagens pró-Trump, que alcançaram uma audiência estimada de 616,6 milhões de usuários. As manifestações contrárias ao ex-presidente americano atingiram 320 milhões de pessoas.
O relatório da Quaest aponta que a virada narrativa nas redes sociais foi impulsionada por uma ofensiva de perfis bolsonaristas, que lançaram a campanha "Brasil acima do STF". O slogan passou a circular com força em contas influentes nas plataformas, vinculando nacionalismo ao confronto direto com o Supremo Tribunal Federal.
A Lei Magnitsky, sancionada nos EUA desde 2012, permite sanções a estrangeiros acusados de corrupção ou violações de direitos humanos. A aplicação da medida a um ministro da mais alta Corte brasileira provocou intensos debates jurídicos, políticos e diplomáticos, ampliados pela polarização nas redes.
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Donald Trump (EFE/EPA/BONNIE CASH / POOL)



