Em mais uma discussão sobre o transporte coletivo, nesta quinta-feira (23), o presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Carlos Borges, se posicionou a favor da fiscalização das ações e obrigação do Consórcio Guaicurus de fazer melhorias na frota.
Ao JD1 Notícias, Carlão afirmou que um compromisso de melhorias não foi assinado, mas sim acordado entre o Consórcio e os vereadores. “Assim que a Câmara autorizasse a isenção do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) e que a prefeitura ajudasse na questão dos passes gratuitos, seria feita uma melhoria no transporte. Já que a prefeitura faria melhorias nos pontos de ônibus e terminais e o Consórcio entraria com ônibus novos, reformas e melhoria na qualidade, mas isso não foi feito”, explica.
Como não teve o cumprimento do acordo verbal, ao ser cobrado, o Consórcio com o apoio do diretor-presidente da Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande (Agereg), Odilon de Oliveira, quis ‘dar para trás’ dizendo que não havia compromisso firmado para que melhorias fossem feitas.
“Se ele [Odilon de Oliveira] falou isso ai, acho que ele esta atuando no lugar errado. Porque a Agereg é uma agência reguladora e ele tem que sempre estar a favor da regulação de preços e essas coisas, mas não pendendo para o lado do Consócio e sim da população. Ele está em um órgão público. Apesar disso, acredito que essa fala dele foi infeliz”, detalha o vereador.
Para finalizar, ele ressaltou ainda que a Câmara não irá permitir essas ações, pois continuará cobrando melhorias no transporte público já que o serviço prestado “está muito ruim”.
“Filhinho de papai” – Durante a sessão da Camara Municipal desta quarta-feira (23), o presidente vereador Carlão rebateu as declarações dadas por Odilon de Oliveira após ele questionar dados repassados pela Prefeitura.
“O ex-veredor Odilon, falou que essas contrapartidas que tem do Estado e Município e a isenção do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), a Assetur não tem obrigação de fazer melhorias no transporte coletivo. Para ele não tem obrigação porque ele é filhinho de papai e nunca andou de ônibus, não sabe o que é um ônibus lotado, pode dar milhões para o Consórcio e o ônibus continua velho, lotado e a população com ponto sem cobertura”.
As cobranças para a melhora da frota dos ônibus da Capital foram reforçadas na Câmara após aprovação do valor da tarifa e da isenção do ISSQN ao Consórcio.
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