A não condenação do ataque terrorista palestino do Hamas em Israel por parte do deputado federal, Guilherme Boulos, levanta críticas de parlamentares de todo o país, nesse sentido, o vereador de Campo Grande, Claudinho Serra (PSDB) aprovou nota de repúdio a respeito de recente declaração do deputado.
Segundo Claudinho, "pela omissão aos ataques terroristas, é necessário o repúdio a nota do deputado federal e do partido do mesmo, PSOL". O vereador destaca que nota emitida por Boulos não condena o grupo extremista (Hamas)".
Parlamentares do PL como Nikolas Ferreira (MG), Carlos Jordy (RJ) e Eduardo Bolsonaro publicaram uma foto de Boulos ao lado de pedra com a frase "PSOL com a Palestina". Na imagem, além de Boulos, que é pré-candidato à prefeitura de São Paulo, estão Juliano Medeiros, ex-presidente do PSOL, e Fred Henriques.
Boulos 'rebateu' as postagens. Em um texto publicado no X (antigo Twitter), ele afirmou que sua defesa do povo palestino é pública, mas que condena "ataques violentos a civis".
Confira a nota divulgada por Guilherme Boulos
"Minha defesa dos direitos do povo palestino é pública. Cheguei inclusive a realizar uma visita à Cisjordânia em 2018, da qual os bolsonaristas estão utilizando imagens para propagar Fake News. Agora, condeno sem meias palavras ataques violentos a civis, como os que mataram nas últimas horas 250 israelenses e 232 palestinos. Deixo minha solidariedade às vítimas e seus familiares. Defendo uma solução pacífica e duradoura, que passe pelo cumprimento do direito internacional e das resoluções de paz."
Após repercussão do posicionamento do deputado federal, o secretário de Saúde do estado de São Paulo durante a pandemia de Covid-19, Jean Gorinchteyn confirmou à CNN que deixou a pré-campanha de Guilherme Boulos à Prefeitura da capital.
A motivação, diz Gorinchteyn, foi o deputado federal não condenar os ataques do Hamas a Israel, que tiveram início no sábado (7). “Diante da postura pró-Palestina que não menciona ou condena o grupo extremista islâmico armado Hamas pelos atentados em Israel, que vitimaram civis e sequestraram mulheres e crianças, adotei a decisão oficial de me retirar”, escreveu em nota.
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