Cerca de R$ 2,5 milhões é o valor reajustado do contrato com a empresa DMP Construções LTDA e a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos do Mato Grosso do Sul), a empresa é citada na Operação Lama Asflática. A publicação foi feita nesta segunda (11), como Extrato do Termo de Apostila ao Contrato 0067/2014/AGESUL, na página dois do Diário Oficial do Estado.
A empresa seria do marido da cunhada do empresário João Amorim, Lucas Morbi de Miguel, e havia sido contratada no fim do governo de Puccinelli em 2014. As investigações da Polícia Federal apontaram a filha de Miguel como dona da DMP, mas há uma procuração instituindo plenos poderes para o pai.
Amorim foi preso novamente pela Aviões de Lama, terceira fase da Operação Lama Asfáltica, mas já está solto. Edson Giroto, ex-deputado federal e ex-secretário, segue preso. Presa na Operação em sua fase inicial, Maria Wilma Casanova, ex-diretora-presidente da Agesul, assinou o contrato com Lucas. O dono da DMP assina dois contratos nesta segunda junto com Ednei Marcelo Miglioli, secretário estadual de Infraestrutura.
O contrato original oneraria mais de R$ 15,5 milhões do Estado, agora chega a R$ 18 milhões, para pavimentar um trecho de 14,028 KM de Caarapó, que vai da BR-163 a MS 378. Gilmar Olarte, enquanto prefeito de Campo Grande em 2014, fez o mesmo tipo de reajuste com a DMP, a LD Construções e Proteco Construções. Luciano Potrich Dolzan é dono da LD e genro de João Amorim, que é dono da Proteco.
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