A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, se manifestou contrária ao pedido de suspensão das prisões preventivas do ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, de seu filho Puccinelli Junior e do advogado João Paulo Calves.
Na manifestação enviada nesta quarta-feira (1°), ao relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, Raquel considera o caso gravíssimo e sustenta que a decretação das prisões pela Justiça Federal de Campo Grande teve como fundamentos, razões concretas que, inclusive, foram ressaltadas nas decisões que negaram a suspensão.
Foram considerados fatos como a descoberta de que, mesmo quando estavam sujeitos a cautelares diversas da prisão, os investigados praticaram crimes, com destaque para a lavagem de dinheiro.
“Em suma: cessação da continuidade delitiva, insuficiência de prévias cautelares pessoais e necessidade de assegurar a instrução criminal são os três fundamentos apresentados, do exame aprofundado das provas feito, pelo juiz de primeiro grau”, informa o MPF.
Os três estão presos desde o dia 20 de julho deste ano. Um pedido semelhante já havia sido negado pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Confira do documento na íntegra:
http://www.mpf.mp.br/pgr/documentos/HC160117.pdf
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A manifestação foi enviada nesta quarta-feira pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge (Reprodução/Internet)



