Durante a votação desta quinta-feira (22), a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou pela validade da delação dos executivos da JBS e a manutenção de Edson Fachon como relator do caso. Apesar da votação, a defesa do governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), acredita que é muito cedo para uma definição.
A sessão foi suspensa e será retomada na próxima quarta-feira (28), quando outros quatro ministros devem votar. “Ainda faltam alguns votos, não está totalmente definido”, ressaltou o advogado de Azambuja, Gustavo Passarelli.
Mesmo com o resultado da votação no STF, a defesa do governador destaca que até o momento o resultado está sendo alcançado. “O que queríamos está sendo alcançado, que é não vincular o governador à [Operação] Lava Jato”, explicou Passarelli.
No início do mês, a defesa de Azambuja entrou com pedido para que o ministro Edson Fachin não seja o relator processo, questionando a distribuição automática e defendendo que o processo deveria ser sorteado entre os ministros.
Para a defesa do governador a delação da JBS não tem ligação com os desvios na Petrobras e, portanto, com a Lava Jato. De acordo com o STF, o processo foi encaminhado para Fachin, pois o ministro é o relator da Operação Lava Jato.
Repercussão negativa
O pedido de Azambuja ganhou repercussão nacional. Questionado sobre a publicidade negativa do julgamento, a defesa do governador acredita que não aconteceu. “O que está sendo discutido é uma questão jurídica. Não se entende como uma exposição negativa, pelo contrário. Jamais o plenário se reuniria para discutir uma questão sem fundamento”, destacou Passarelli.
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