O STF (Supremo Tribunal Federal) retomou, nesta quinta-feira (13), o julgamento sobre a criminalização da homofobia e da transfobia, sendo esta a sexta sessão destinada à análise do tema. Desde que o julgamento foi iniciado, em fevereiro deste ano, seis dos 11 ministros já haviam votado favoravelmente à equiparação da homofobia e da transfobia ao crime de racismo.
A sessão desta tarde começou com o voto da ministra Cármen Lúcia, a favor da criminalização. Mais cedo, o site Congresso em Foco mostrou que a frente parlamentar evangélica pediu ao presidente do Supremo, Dias Toffoli, que suspendesse o reinício do julgamento.
O deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) argumentou que ele mesmo apresentou ontem, na Câmara, um projeto de lei que propõe aumentar em um terço, no Código Penal, as penas "se o crime for motivado pela transexualidade e/ou orientação sexual da vítima". O apelo, porém, foi ignorado. Os ministros alegam que estão intervindo devido à omissão do Legislativo em relação ao assunto.
Reportar ErroDeixe seu Comentário
Leia Também

Flávio Bolsonaro confirma candidatura à Presidência em 2026

PSDB define nova executiva em MS com Beto Pereira na presidência

Maduro pede apoio de brasileiros no mesmo dia de ataque dos EUA

LDO 2026 é aprovada com superávit previsto de R$ 34,3 bilhões

"Delirante", diz Marquinhos ao processar Adriane por fala em rádio sobre manifestação

Decisão de Gilmar Mendes provoca reação intensa entre parlamentares

Termo de Compromisso assinado em Campo Grande assegura Passe do Estudante em 2026

Câmara analisa projetos sobre habitação, educação especial e transparência

ALEMS analisa 11 propostas na sessão ordinária desta quinta-feira


Julgamento teve início com o voto da ministra Cármen Lúcia, que defende a criminalização (Carlos Moura/STF)



