Força tarefa formada por agentes da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV) de Campo Grande intensificam o trabalho de combate a doença de chagas na região da Chácara das Mansões. Os trabalhos desta semana visam na inspeção e borrifação do inseticida nos locais onde o vetor pode se abrigar.
Segundo a gerente técnica do Serviço de Chagas da coordenadoria, Marcelle Prado, o trabalho é realizado de forma programada e não é restrito somente a zona rural de Campo Grande, porém o serviço acaba sendo concentrado nesta localidade, considerando a presença mais constante dos insetos.
Os agentes chegam a inspecionar de 12 a 15 propriedades rurais menores (chácaras e sítios) em apenas um dia. O trabalho consiste na vistoria de galinheiros, currais, alojamentos e demais locais onde o inseto pode se abrigar. Quando o barbeiro é encontrado é feita a borrifação de veneno em toda a localidade e o inseto recolhido para ser analisado.
Os moradores também recebem orientações sobre os cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti -transmissor da dengue, zika e chikungunya – e da Leishmaniose.
O último caso registrado em Campo Grande de captura de um barbeiro infectado foi em 2004, mesmo assim essas ações são importantes para evitar qualquer risco de contaminação.
O morador, ao encontrá-lo em lugar visível da casa, andando sobre o chão e/ou parede deverá coletá-lo, de preferência sem matá-lo, proteger bem as mãos e pegá-lo com recipiente (com tampa para evitar sua fuga), de preferência não tocar nele diretamente, se o fizer enluvar/cobrir a mão com saco plástico ou similar. Importante não o esmagar, apertar, bater ou danificá-lo, porque para o exame laboratorial será necessário que ele esteja íntegro.
Caso o morador identifique o inseto em sua propriedade deve ligar para o CCEV através (67) 2020-2074 para agendar uma visita.
Doença
A Doença de Chagas é uma doença infecciosa causada pelo protozoário (parasito), o Trypanosoma cruzi, transmitido pelas fezes/urina do vetor, o inseto triatomíneo (barbeiro), quando defeca na pele de pessoas e/ou animais silvestres (mamíferos, aves, anfíbios e répteis) ao se alimentar de sangue.
Existem outras formas de transmissão humana desse parasito: transfusão sanguínea, transmissão materna, transplantes de órgãos, oral (alimentos contaminados) e acidental (laboratório e acampamentos em matas).
Vale ressaltar que os triatomíneos (barbeiros) têm o hábito alimentar de sugar sangue (são hematófagos) e que podem procurar alimento tanto nos domicílios humanos como no ambiente natural e silvestre.
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Os agentes da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais intensificam os trabalhos com borrifações e inspeções (Assessoria)



