O álcool em gel virou grande aliado para a higienização das mãos e, com isso, na prevenção contra o coronavírus. No entanto, o produto pode causar queimaduras, como aconteceu com um jornalista de Santos, no litoral de São Paulo, na última semana.
Ao chegar em casa, o profissional de 46 anos lavou as mãos e utilizou o álcool em gel, indo utilizar o fogão logo em seguida. No momento não percebeu que sua mão estava queimando, só depois sentiu ardência e reparou a vermelhidão no local.
Ao procurar um médico, o especialista confirmou que a queimadura foi causada pelo uso do álcool e aproximação do fogo em seguida. O exemplo mostra que depois de passar o produto nas mãos é preciso ter cuidado ao acender o fogão da cozinha ou até um cigarro.
O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM), João Baptista Gomes dos Santos, explica que a mão representa 3% da superfície corporal total, mas seu envolvimento em traumas graves, como queimaduras, pode levar a sequelas funcionais graves.
“A mão é mais suscetível ao traumatismo por queimadura, porque geralmente está mais próxima do agente causador ou porque é utilizada pelas vítimas na tentativa de se proteger no momento do acidente", relata.
O médico salienta que o reforço na higiene deve continuar, mas em casa, o melhor é higienizar as mãos lavando-as bem, com água e sabão, por, pelo menos, 20 segundos. “O álcool em gel deve ser utilizado em lugares onde não é possível lavar as mãos, quando se está fora de casa”, acrescenta.
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Imagem ilustrativa (Reprodução/Internet)




