Os pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, da Universidade de Marseille, na França, e do Centro Colaborador para a Saúde do Viajante da Organização Mundial da Saúde (OMS) estão acompanhando a Copa do Mundo do Catar de perto, mas não somente pelos jogos, mas sim pelos camelos, um dos principais símbolos do Oriente Médio.
O motivo? O animal é conhecido pela comunidade científica por ser um reservatório do vírus MERS, um tipo de coronavírus responsável por causar a Síndrome Respiratória do Oriente Médio, identificada pela primeira vez na Arábia Saudita em 2012.
“A MERS-CoV causou vários surtos hospitalares na Arábia Saudita e causou um número limitado de casos no Catar, onde o padrão foi esporádico. Dados epidemiológicos do Catar mostraram a ocorrência de 28 casos de MERS (incidência de 1,7 por 1 milhão de habitantes) e a maioria dos casos tinha histórico de contato com camelos”, escreveram os pesquisadores no artigo publicado na revista científica New Microbes and New Infections.
Por se tratar de um vírus com um certo potencial infeccioso, os pesquisadores pedem que os turistas que resolveram acompanhar o Mundial de perto evitem contato com os animais, eliminando o risco do vírus se espalhar ao redor do mundo.
Além disso, eles ainda destacam para o risco que aglomerações podem trazer para a disseminação da Covid, além de ressaltarem que o contato próximo durante a partida pode levar a contaminação pelo vírus do MPOX.
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