A direção da Santa Casa de Campo Grande concedeu uma coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (11), onde afirmou que o hospital está apto a receber pacientes com casos de coronavírus.
O vice-diretor clínico, doutor Fabiano Cançado, disse que a prioridade é a disponibilidade dos leitos da Santa Casa. “Estão sendo direcionados alguns leitos para alocar os pacientes com restrição de contato com outros pacientes, para evitar o cruzamento do vírus”, explicou.
Na diretoria corporativa, Heber Xavier alega que apesar das medidas preventivas, não há motivo para alarde já que o Mato Grosso do Sul ainda não tem casos confirmados do coronavírus. “Nossa maior preocupação é estar preparados caso tenhamos que atender a população, não há pânico, é apenas ser previdente e prudente”, salientou.
Segundo a infectologista, doutora Priscila Alexandrino, temos uma expectativa que nas próximas três semana o Estado terá um aumento exponencial no número de casos, na pratica, os profissionais de saúde foram capacitados. “Junto com os profissionais administrativos, como recepção, segurança, e recursos humanos, todos eles precisam ser capacitados”, falou.
Priscila, falou sobre o plano de ação do hospital diante da possibilidade de casos suspeitos da doença. “Fizemos um fluxo da entrada do paciente como ele vai chegar no hospital. Ao chegar na recepção será colocado uma máscara cirúrgica no paciente, para em seguida encaminha-lo para um local de isolamento dentro do pronto socorro e transferi- lo imediatamente para o quinto andar onde temos filtro de pressão negativa (Controla agentes infecciosos) e quartos já destinados.
O hospital possui um plano de ação detalhado para a recepção e internação dos casos. “O Paciente será colocado no isolamento, se tiver mais de um paciente colocaremos em outro isolamento separado, se tiver mais iremos fechar o CTI, e se o número aumentar, fecharemos uma ala inteira’, declarou a médica.
A infectologista falou também dos cuidados para evitar a doença que já faz 40 vítimas no Brasil, e entre as dicas estão os cuidados com a higiene, a utilização do álcool gel e e evitar aglomeração, principalmente pessoas com mais chances de agravamento. “Com maior chance de agravamento são as pessoas que já tem doenças que baixem a imunidade, como doenças reumatológicas e infecciosas”, falou.
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O vice-diretor clínico, Fabiano Cançado, a infectologista Priscila Alexandrino e o diretor corporativo, Heber Xavier (Sarah Chaves)



