O Centro Internacional de Pesquisa do Câncer (CIRC/IARC), órgão ligado à Organização Mundial da Saúde (OMS), classificou o talco como "potencialmente cancerígeno" para os seres humanos.
Especialistas da agência, reunidos em Lyon, na França, publicaram uma pesquisa nesta sexta-feira (5) na revista médica The Lancet Oncology. Para chegar aos resultados, os pesquisadores usaram como base uma combinação de estudos parciais em seres humanos e provas suficientes de animais de laboratório.
Segundo esses especialistas, a exposição acontece principalmente no ambiente de trabalho, durante a extração, moagem ou processamento do talco, ou durante a fabricação de produtos que o contenham. Para a população geral, essa contaminação acontece principalmente através do uso de cosméticos e pós corporais contendo talco.
Apesar dos dados, os especialistas não descartam certos preconceitos nos estudos que apontam para um aumento nos casos de câncer.
Embora não tenham encontrado indícios que o talco, que é um mineral natural, contenha amianto, não foi possível excluir que ele estivesse contaminado com amianto na maioria dos estudos em humanos.
A preocupação com a contaminação do talco com amianto não é nova, e surgiu na década de 1970, já que esse mineral é frequentemente encontrado próximo aos usados para fazer talco.
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