Como esperado, o deputado Marquinhos Trad abriu o segundo turno à frente da tucana Rose Modesto. Em levantamento registrado sob o número MS-00827, e que ouviu 570 pessoas, Trad teria 45,44% e Rose Modesto 30,7%. Brancos e nulos somam 14,39% e não sabem 9,47%.
Com esses números, fica claro que Trad cresceu mais que Rose Modesto e mais, eleitores indecisos ou que não escolheram são um contingente significativo, capaz de mudar os rumos das posições atuais.
O quadro por região mostra que Campo Grande tem algumas variações, porém nenhuma de forma significativa.
Um detalhe, até o fechamento do campo dessa pesquisa, nenhum dos candidatos havia colocado sua campanha na rua, ou programa eleitoral no ar, ou seja, o que temos aqui é o quadro pós-virada de turno, sem qualquer ação que pudesse lhe dar novos contornos.
Votos válidos, expurgando-se os que não votam em nenhum dos dois candidatos, nas formas diversas que isso é possível, Marquinhos Trad teria hoje 59,677% e Rose Modesto 40,323%, mas a definição dos indecisos pode reverter esses números para um ou outro candidato.
Metodologia
Foram entrevistadas pelo Instituto Atlas, 570 pessoas entre 4 e 7 de outubro. Margem de erro de 4,15 pontos percentuais, intervalo de confiança de 95%. Registrado no TRE-MS com o protocolo MS-00827.
O plano amostral é composto pelas cotas de sexo, faixa etária e grau de instrução proporcionais ao universo de eleitores (segundo dados do TSE de julho/2016) e pela distribuição geográfica da amostra, representada pelos setores censitários sorteados para a amostra. Sexo: masculino 265, 46% e feminino 305, 54%. Total: 570, 100%. Faixa etária: 16 a 24 anos 86, 15%; 25 a 34 anos 129, 23%; 35 a 44 anos 119, 21%; 45 a 59 anos 139, 24%; 60 ou mais anos 97, 17%. Total: 570, 100%. Grau de instrução: analfabeto + lê e escreve 42, 8%; primeiro grau (incompleto ou completo) 196, 34%; segundo grau (incompleto ou completo) 234, 41%; superior (incompleto ou completo) 98, 17%. Total: 570, 100%. Em relação à ponderação, devido à metodologia amostral adotada, os fatores de ponderação a serem aplicados em todas as variáveis (sexo, faixa etária e grau de instrução) assumem valor igual a 1 (um). O nível econômico é assegurado por meio do controle das variáveis descritas acima e da dispersão geográfica da amostra. Para uma amostra de 570 entrevistas, estima-se uma margem de erro máxima total de 4,1 pontos percentuais para mais ou para menos, considerando-se um nível de confiança de 95%, numa hipótese de p=q=50%. O intervalo de confiança estimado é de 95%. A pesquisa foi realizada pelo Instituto Atlas.
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