O Consórcio Guaicurus se comprometeu a manter, até novembro deste ano, o Programa de Agendamento Médico e Exames aos 157 trabalhadores demitidos recentemente. A proposta, que é do Ministério Público do Trabalho (MPT), foi acolhida tanto pelo Consórcio quanto pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande.
A empresa ainda disponibilizará cartão especial a ex-funcionários para uso no transporte coletivo de segunda a sexta-feira, abastecido com quatro créditos por dia. Em audiência na última sexta-feira (7), o consórcio também assumiu a obrigação de homologar todas as rescisões contratuais na sede do sindicato e a disponibilizar os documentos relativos a cada demissão com 48h de antecedência, para análise da entidade representativa dos trabalhadores.
As partes ainda concordaram em formalizar negociação coletiva, em até 60 dias, quando irão pactuar requisitos e compensações para futuras dispensas em massa ocorridas durante a pandemia. No decorrer desse processo negocial, o sindicato se comprometeu a não deflagrar nova paralisação das atividades.
Por conta das demissões em massa, os rodoviários chegaram a ventilar o início de uma greve a partir da última sexta-feira (7), mas recuaram depois que o MPT passou a conduzir as negociações entre o consórcio e o sindicato laboral. As medidas recentemente acordadas têm como finalidade mitigar eventuais prejui?zos tanto ao Conso?rcio Guaicurus quanto a? populac?a?o campo-grandense, em decorre?ncia da possível interrupc?a?o de servic?os essenciais.
O sindicato estima que aproximadamente 320 demisso?es de empregados tenham acontecido desde o ini?cio da pandemia de Covid-19, sendo em torno de 150 apenas na semana passada. O Consórcio Guaicurus atribui como causas das dispensas coletivas a redução de linhas e a queda no fluxo de passageiros, motivadas pela pandemia de Covid-19.
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