Um morador da região do bairro Coronel Antonino, que preferiu não se identificar, reclamou da empresa Ecosupply Recicladora LTDA - que atua no ramo de coleta de resíduos perigosos - devido descartes desses materiais que vem sendo realizados de maneira incorreta. Segundo ele, o mal cheiro tem atormentado quem mora próximo a Avenida Cônsul Assaf Trad, perto do corredor do Nova Lima, em Campo Grande.
A empresa que presta serviços especializados para postos de combustíveis, concessionárias, oficinas e transportadoras, segundo denúncia, tem causado danos ao meio ambiente.

"Além de jogar óleo sintético e borra oleosa diretamente no chão, eles trituram sacarias de amônia, soda cáustica, cromo, ureia, e etc. Essas sacarias vem com resíduos desses químicos e quando eles trituram sobe uma cortina de partículas desses químicos, são levados pelo vento entrando nas nossas casas. Esses químicos são provenientes de uma empresa chamada química central", alegou o leitor ao JD1.
Procurada pela reportagem, a Ecosupply Recicladora alegou que a denúncia não procede. "A Ecosupply opera por meio de todas as licenças ambientais e cumpre fielmente as exigências dos Órgãos Públicos (federais, estaduais e municipais), que inclui mas não se limita a trituração de embalagens e outros resíduos realizados sob controle, em ambiente fechado, com todas as condicionantes cumpridas, tais como operação em galpão fechado, piso pavimentado, densa cortina arbórea implantada; e certificada pelos órgãos ambientais", afirmou o diretor administrativo e operacional, Valdiney Rodrigues.

"A empresa realiza o tratamento e destinação ambientalmente correta de materiais industriais, retirando do meio ambiente toneladas de resíduos. Também possui nas suas operações um rígido sistema de controle ambiental. Pelo exposto, a Ecosupply enfatiza a improcedência da denúncia recebida e repudia toda e qualquer manifestação infundada como a apresentada a esse conceituado veículo de comunicação", acrescentou Valdiney.
O JD1 também procurou pela prefeitura da Capital, por meio da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana). A pasta afirmou estar ciente da situação. "A Semadur informa que recebeu denúncia relacionada à referida empresa e que a mesma será vistoriada, conforme cronograma de fiscalização a ser realizado", afirmou por meio de nota.
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