De um jeito diferente e descontraído o aposentado Mario Galvão Dantas, 65 anos, está chamando a atenção de quem trafega pela rua Alagoas esquina com a avenida Afonso Pena, centro de Campo Grande. O corretor de imóveis montou um mini escritório a céu aberto embaixo de uma árvore para atender a clientela.
Simpático e extremamente educado, Mario disse a reportagem que na área de vendas os profissionais têm de ter um diferencial. Ele permanece no local apenas na parte da manhã e diz que além do escritório improvisado existe um fixo no centro da cidade. “É a maneira que interajo melhor com os meus clientes, e tenho tudo aqui, tenho notebook, sistema virtual, café, água e vendo desde imóveis econômicos aos de alto padrão. Eu sou um dos poucos que trabalha assim”, explicou.
Mario contou que está no ramo há mais de 30 anos, e que chegou à Campo Grande há dez anos, vindo com a família da cidade de Paranaíba.
Ele, que já é avô, planeja continuar a vender imóveis por mais seis anos, para posteriormente retornar a cidade natal junto a esposa e descansar. “Eu quero voltar para o interior, gosto muito de Paranaíba, quero descansar e ir aos finais de semana pescar”.
Mario, que usa o veículo para trabalhar, carrega no carro, cadeiras, faixas, notebook com moldem para internet, garrafa de água, lanchinhos e até café.
Apesar da disposição e boa vontade, o corretor como a maioria dos brasileiros, apontou que as vendas não estão boas devido a crise econômica. “Não vou dizer que está ruim, mas, também não está bom. As vendas caíram bruscamente, temos que aguardar para saber se vai melhorar”.
Com muita experiência e sorriso no rosto, Mario, fala com orgulho das filhas formadas e do padrão que os profissionais devem seguir. “Eu sou um profissional a moda antiga, gosto de usar social, gravata, até para passar mais credibilidade. Eu sou detalhista e nunca deixo de dar um retorno ou tirar a dúvida do cliente”, concluiu o corretor orgulhoso.
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