Descontentes com o salário e condições de trabalho, os trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande (STTCU-CG), ameaçam uma greve desde o dia 22 deste mês, caso o problema não seja solucionado, no entanto situação está suspensa até quinta-feira (29).
Nesta terça-feira (27), o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande (STTCU-CG), Demétrio Freitas, o presidente do Consórcio Guaicurus e um representante da Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de CG (Agereg) se reuniram para discutir o reajuste salarial.
Conforme a ata da reunião, João Resende, presidente do Consórcio Guaicurus, afirmou que só pode fazer compromisso que aumente os custos, se tiver o aval da Prefeitura. A categoria pede reajuste de 16%, enquanto o Consórcio oferece a reposição inflacionária dos últimos 12 meses, João ainda pediu para que a categoria analise o percentual de 6,46% sugerido.
O presidente do Sindicato apontou que os funcionários do Consórcio não são vinculados a Prefeitura. “Desde o ano passado estamos com esta dificuldade de negociar vinculando o reajuste da tarifa - só que a Prefeitura nada fez”, ele destaca que os profissionais já deveriam receber salário de novembro e o 13º salário com reajuste.
Uma nova reunião sobre um possível acordo ou o reajuste será realizada na quinta-feira (29).
Esforço de vereadores
Tentando impedir a greve, a Comissão de Transporte e Trânsito da Câmara Municipal voltou a discutir, nesta terça-feira, o reajuste da tarifa do transporte coletivo da Capital. "Temos que debelar a possibilidade da greve. Não podemos deixar que serviços essenciais sejam paralisados. Temos 150 mil usuários que precisam do serviço para suas atividades cotidianas”, frisou o presidente da Comissão, vereador Coronel Alírio Villasanti.
Além da possibilidade de greve, o encontro na Câmara também discutiu o reajuste da tarifa, que passará a vigorar no dia 17 de janeiro de 2023. Segundo o presidente do Consórcio Guaicurus, João Rezende, o cálculo do valor será feito após selado o acordo sobre o reajuste dos trabalhadores.
“A tarifa pública, que a prefeita decreta, pode ser menor que a tarifa técnica, que é definida pela Agência de Regulação, mas o município deve subsidiar a diferença. Tenho muita esperança que vamos passar por essa turbulência com a compreensão dos trabalhadores, podendo aguardar até o início de janeiro”, disse.
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