Lançada na quinta-feira (03), a primeira etapa da campanha Mosquito Zero irá se estender pelos próximos 10 dias na Região Segredo da Capital, com ações de combate ao mosquito Aedes aegypti -transmissor da dengue, zika e chikungunya. Mais de 300 pessoas estarão envolvidas na operação, que irá percorrer as sete regiões urbanas e distritos do Município.
O trabalho consiste na visita às casas pelos agentes de combate às endemias para detecção de focos, limpeza, orientação e conscientização da população sobre os riscos e consequências das doenças transmitidas pelo mosquito, além da vistoria de imóveis fechados e terrenos baldios, bem como a remoção de materiais inservíveis.
De acordo com o coordenador da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV), Vagner Ricardo Santos, durante as visitas os agentes orientam os munícipes a seguirem os cuidados necessários."Nunca deixar ao ar livre qualquer recipiente propenso a acumular água, manter a limpeza de terrenos e quintais em dia, instalar telas nas janelas, colocar areia até a borda dos vasos de planta, manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo, acondicionar pneus em locais cobertos, limpar e trocar a água de bebedouros de animais, proteger ralos pouco usados com tela ou jogar água sanitária. São os cuidados que devemos ter".
Ainda segundo ele, “é importante que a população colabore para que a gente possa ter sucesso no combate ao mosquito. Se cada um fizer a sua parte, com certeza iremos alcançar esse objetivo”, destacou o coordenador lembrando que 80% dos focos do mosquito Aedes aegypti ainda são encontrados dentro das residências.
Em cada região serão instalados pontos para descarte de materiais inservíveis de grande volume para que os moradores possam fazer o descarte de materiais inservíveis de grande volume, como sofás, geladeiras, televisores, entre outros móveis e eletrodomésticos.
Na Região Segredo o ponto está localizado no Vida Nova, ao lado do Ecoponto, na Rua Gilson de Oliveira 219.
Dados epidemiológicos
De 01 de janeiro a 01 de novembro Campo Grande teve 7.799 casos de dengue confirmados e sete óbitos provocados pela doença. No mesmo período, foram confirmados 1 caso de Zika e 29 de Chikungunya. Durante todo o ano de 2021 foram confirmados 5.673 casos de dengue e três óbitos, sete casos de Zika e 13 de Chikungunya.
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