Apesar da pouca idade, o campo-grandense Matheus Rios de 19 anos, é exemplo de que a paixão pelo futebol faz atravessar fronteiras. Que o Brasil é o país do esporte não é novidade, mas o jovem atleta foi além, há quase seis meses ele cruzou o continente para morar em Gandia, na Espanha em busca de um sonho: viver do futebol.
Segundo Matheus, o amor começou cedo, quando seu pai decidiu colocar o filho em uma escolinha de futebol aqui em Campo Grande. "Eu comecei jogando futsal pelo Pelezinho, deveria ter uns 7, 8 anos e de lá prá cá não parei mais, sempre contei com a ajuda e apoio dos meus pais, que é fundamental", contou ao JD1 Notícias.
Aos 15 anos, o jogador iniciou sua carreira profissional jogando pelo clube Operário, em seguida, foram surgindo outras oportunidades, até mesmo para jogar fora de Mato Grosso do Sul.
"No Brasil, eu joguei pelo Clube Atlético Linense em São Paulo, depois fui para Santa Catarina jogar pelo Grêmio Esportivo Juventus e no Rio Grande do Sul fui jogar no Esporte Clube Novo Hamburgo e pelo Monsson em Porto Alegre", relembra o jogador.

O convite para jogar na Espanha veio de um amigo que foi para o país europeu e motivou Matheus também a arriscar à vida no esporte por lá. "Meu amigo veio jogar aqui e acabou me indicando, então surgiu uma oportunidade no Unión Deportiva Portuarios, aqui em Gandia", explicou.
O clube que o atleta joga fornece moradia e alimentação, além da ajuda financeira que Matheus recebe dos pais que ainda moram aqui em Campo Grande. Atualmente o atleta joga como lateral direito, mas já está sendo treinado para ocupar a posição de ponta atacante.
Orgulhoso da trajetória do filho, o gestor público Paulo Rios, de 49 anos, relembra como começou a paixão pelo futebol e assegura que é o maior apoiador da carreira de Matheus. "A intenção, na época, era colocar ele em um esporte e colocamos no futsal, ele por si só foi se destacando e, claro, a gente sempre incentivando da melhor forma possível e ele foi criando asas", pontuou o pai.
Embora a distância seja dolorida para a família, o sonho fala mais alto na hora da saudade. "Eu fico muito feliz por ele, mas as saudades são imensas, não é fácil", lamenta Paulo.
Para Matheus a saudade também é difícil, mas ele garante que consegue driblar, literalmente, para conseguir alcançar seus objetivos profissionais.
"Essa é a primeira vez jogando fora do país, tem a questão da saudade, mas isso faz parte e o frio aqui também é bem intenso, o idioma, a cultura tudo a gente acostuma com o tempo. Minha expectativa é adquirir experiência, para mais na frente chegar em clubes maiores", finalizou.
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