Os técnicos-administrativos e professores da maioria dos campi do IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul) aderiram à greve nacional. A paralisação das atividades educacionais é revista desde o início deste mês em cada um dos campus, pontualmente.
De acordo com o sindicato da categoria, dentre as principais reivindicações estão recomposição salarial, reestruturação da carreira, reorganização orçamentária das instituições federais de educação.
Veja abaixo como está a situação de cada um dos campi do IFMS:
Campo Grande: No período de 15 a 19 de abril seguem suspensas as aulas de todos os cursos. Apenas as atividades do Curso Superior de Engenharia Mecânica estão mantidas na capital;
Aquidauana: Todas as aulas estão suspensas no campus;
Corumbá: Estão suspensas as atividades de aulas e administrativas, exceto as relacionadas à assistência estudantil;
Coxim: As atividades de ensino, pesquisa e extensão dos docentes que optaram por não aderir ao movimento grevista estão mantidas e os horários de aulas;
Dourados: As aulas do campus estão suspensas temporariamente desde o dia 3 de abril. Já as do superior de Tecnologia em Jogos Digitais, especificamente, são organizadas pelo coordenador do curso. As aulas de idiomas retornaram;
Jardim: Aulas e atividades administrativas estão suspensas;
Naviraí: Aulas estão totalmente suspensas entre 15 e 19 de abril;
Nova Andradina: Estão mantidas as aulas ministradas por docentes que não aderirem à greve. Também continuam sendo executadas as atividades de projetos vinculados aos editais de ensino, pesquisa e extensão. Especificamente, estão suspensas as aulas do curso técnico em Informática, a partir de 15 de abril, por tempo indeterminado;
Ponta Porã: Aulas e atendimento administrativos suspensos desde 3 de abril;
Três Lagoas: Aulas e atendimento administrativos suspensos.
Outras instituições federais
UFMS: Em nota, a assessoria de imprensa da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) informou que as aulas ocorrem normalmente em todos os campi da instituição no Estado.
UFGD: Na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), técnicos-administrativos estão em greve desde 18 de março deste ano. Entretanto, docentes não aderiram ao movimento e as aulas ocorrem normalmente e os alunos não foram afetados pela paralização, segundo nota da instituição.
Motivos da greve e posição do MEC
A mobilização é nacional e tem reivindicações dirigidas ao Governo Federal para melhorias nas carreiras docente e técnico-administrativa da área de educação. As principais reivindicações dos servidores são a reestruturação das carreiras e a recomposição salarial.
A reivindicação é para 22,71% de reajuste, dividido em três parcelas iguais em 2024, 2025 e 2026. Já o governo federal propõe reajuste zero para este ano, e dois reajustes de 4,5% em 2025 e 2026. Outras exigências feitas pelos docentes é a equiparação dos benefícios e auxílios oferecidos ao Legislativo e Judiciário.
O MEC (Ministério da Educação) disse que está se esforçando para buscar alternativas de valorização dos servidores da educação, atento ao diálogo franco e respeitoso com as categorias.
Na última quinta-feira (11), uma reunião com a MSNP-MEC (Mesa Setorial de Negociação Permanente no âmbito do MEC), foi realizada para negociações com a participação de cinco entidades sindicais.
No ano passado, o governo federal promoveu reajuste de 9% para todos os servidores. Equipes da pasta vêm participando da mesa nacional de negociação e das mesas específicas de técnicos e docentes instituídas pelo MGI, e da mesa setorial que trata de condições de trabalho.
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