Após uma reunião no Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), foi adiada para o próximo dia 10 de setembro o retorno das aulas presenciais da rede particular de ensino de Campo Grande, suspensas desde março deste ano devido a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Uma reunião foi agendada no dia 3 do próximo mês, para definir retorno ou não do ano letivo.
Participaram das tratativas a promotora de Justiça e Coordenadora Adjunta do GEDUC (Grupo de Atuação Especial de Educação), Vera Aparecida Cardoso Bogalho Frost Vieira, a também promotora de Justiça e Coordenadora do GAEDS (Grupo de Atuação Especial de Defesa da Saúde), Filomena Aparecida Depolito Fluminhan, secretário municipal de Saúde, José Mauro e presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Privados de Ensino de Mato Grosso do Sul (Sinep).
Depois das discussões, as autoridades se reuniram para uma coletiva e falou a imprensa o que ficou decidido. Segundo Jóse Mauro, uma volta nos níveis de contaminação que a cidade enfrenta, bem como ocupação dos leitos, seria muito arriscado.
"Hoje nossa taxa de ocupação está em 79%, mas para um possível retorno do ano letivo, essa índice tem que ser mais satisfatória. Porém, para que eesa realidade nos seja imposta, é fundamental a contribuição da população, se cuidando, usando máscara e não faça aglomerações. Apenas dessa forma teremos os números de infectados diminuído. Com a proibição do consumo de bebidas em bares, restaurantes e locais públicos, acreditamos que diminuirá o número de acidentes, acarretando em mais leitos disponíveis a pacientes com Covid-19”, projetou.
Já para a promotora Frost Vieira, a recomendação do MP é que só retorne o ano letivo quando os leitos estiverem em uma estabilidade de 50% de ocupação, ou abaixo desse índice. “Tivemos a notícia que o percentual de ocupação chegou a 100% em alguns hospitais. Porém, após um esforço do MP para que os gestores achassem alternativas de aumento de leitos públicos ou privados - tanto do Governo do Estado, quanto a Prefeitura da Capital, se esforçam para fazer esse trabalho e aumentar essa margem de disponibilidade. Isso não quer dizer que o número de casos caiu e, por esse motivo, recomendamos o adiamento e fizemos outra reunião para analisarmos os dados e decidir sobre o retorno ou não, das aulas”, explicou.
A presidente do Sinep, Maria da Glória Paim Barcelos, falou que a expectativa para o retorno dos gestores das instituições de ensino pé grande, porém entende que o risco a saúde deve ser levado como primeiro fator. “Nós estamos preparados desde de março, quando às aulas foram suspensas. Nós já elaboramos todo o protocolo de biossegurança, que foi avalizado pelo órgão municipais de Saúde. Porém a doença é grave, mas esperamos que até setembro a curva de infecção caia e podemos voltar, de forma escalonada, com as nossas aulas presenciais”, finalizou.
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