José Maria Marin, presidente da CBF, segue a evitar qualquer tipo de manifestação sobre o vazamento de três áudios com declarações comprometedoras de sua parte – o mais recente deles apontava para as eleições da Confederação no próximo ano. Neste sábado, em Santa Cruz de la Sierra, Marin não quis responder e se limitou a dizer que era "montagem e intriga". Durante a semana, Aldo Rebelo, ministro do Esporte, afirmou que explicações públicas sobre as gravações eram necessárias.
Este não foi o único assunto evitado por José Maria Marin. O presidente da CBF não quis comentar sobre sua afirmação passada de que a renda do amistoso contra a Bolívia, a ser realizado neste sábado, será destinada à família de Kevin – informação negada pela Federação Boliviana. Marin ainda foi questionado sobre o apoio declarado de Ronaldo a Andrés Sanchez para eleição na CBF em 2014 – em entrevista ao Estado de S. Paulo.
"Não vou comentar sobre montagem. Sobre montagem eu não comento. O que tinha para falar já falei e quero falar sobre futebol", respondeu sobre as gravações. Marin tentou evitar os jornalistas, e repetiu diante das insistências. "Só respondo sobre futebol. Sobre intriga eu não respondo", repetiu.
A respeito do tema Ronaldo e Andrés Sanchez, que deve ser concorrente para as eleições da CBF no próximo ano, Marin direcionou a resposta: "não é tempo de eleição, vou falar disso no devido tempo. O que me preocupa agora é Seleção Brasileira. Cada tema na sua época. Ainda falta muito tempo para a eleição. O resto é intriga que não vou perder tempo", disse.
No início da tarde na Bolívia, a três horas do amistoso, Marin entregou carta de intenções a Carlos Chávez, presidente da Federação Boliviana, em que pede cooperação para buscar a liberdade de 12 brasileiros presos em Oruro há mais de 40 dias pela morte de Kevin Espada, 14 anos. Nicolas Leóz, presidente da Conmebol, também participou do encontro que ainda teve o deputado federal Vicente Cândido (PT-SP).
Ao todo foram três gravações com áudios de voz supostamente de José Maria Marin divulgadas anonimamente na internet. Na primeira, ele fazia críticas ao ministro do Esporte Aldo Rebelo. Na segunda, pedia que seu nome não fosse ligado à empresa BWA, que controla a venda de ingressos em uma série de estádios brasileiros. Já na última, publicada no início desta semana, tratava sobre agrados a dirigentes às vistas da eleição da CBF em 2014.
Via Terra
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