Foi por pouco que a judoca sul-mato-grossense de Campo Grande, Camila Ponce não trouxe o ouro para o Brasil, mas foi vitoriosa ao ficar com a prata. Ela só não venceu a atleta de um dos países mais tradicionais na prática do Judô, a Georgia. Camila precisava de kimonos e patrocínio para manter a alimentação adequada porque é 100% celíaca. Não conseguiu ganhar o uniforme oficial necessário para a competição, porém o recebeu emprestado da lutadora da mesma modalidade, Gabriela Palliano. A representante do Brasil no Mundial de Gymnasiade em Trazbon, Turquia, ganhou algumas doações que garantiram os alimentos sem glúten.
Quem contou mais esta vitória de Camila (faixa marrom), que treina com o auxílio do técnico Reginaldo Arruda. foi a mãe, Dulce Ponce e disse o que vem por aí. “Este ano ela conquistou o título mais alto até hoje. Acredito que a CBJ ( Confederação Brasileira de Judô) deverá convida- la para participar de treinamentos intensivos. Quanto mais vence mais tem que treinar”, contou. A campo-grandense representou bem o Brasil ainda nos seus recém-completados 18 anos e é promessa olímpica.
“Vamos investir para que ela possa assistir o judô nas Olimpíadas do Rio pois será de grande valia para ela. Ela está muito feliz com a medalha pois competiu com atletas da categoria acima de 70 k ( peso pesado) sendo ela da categoria -78k Derrotou a Índia e a França países com judocas acostumados a competir na Ásia e Europa e perdeu para uma das maiores escolas de judô que é a Georgia que já pertenceu à Russia”, explicou Dulce. Com treinamentos mais intensivos pela frente, Camila agora vai se preparar para competir na Seletiva Nacional em 27 de Novembro em Lauro de Freitas na BA. A judoca ainda está na Turquia e deve voltar na quarta (20).
Competição
Camila Ponce foi campeã na seletiva nacional do Gymnasiade, em Belo Horizonte e foi representar o Brasil no Mundial de Gymnasiade em Trazbon, na Turquia (11 a 19 de julho), Esta é a maior competição de estudantes do planeta. A judoca nasceu com a Síndrome de Beckwith-Wiedemann, que altera o padrão de crescimento de determinados órgãos do corpo humano. A falta de imunidade resultante da síndrome fez Camila ser 100% celíaca. Imagine uma atleta sub-21 (menos de 78 kg) que precisa de um regramento ainda maior para alimentação? O organismo dela não absorve nutrientes nem da água
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À esquerda, Camila Ponce 



