Além de estruturas temporárias como as arquibancadas móveis, o Corinthians ainda fará algumas outras mudanças para chegar ao modo "legado", como é chamado o desenho do estádio a partir da Copa do Mundo. Uma delas, por exemplo, é a redução da área para coletivas de imprensa.
O setor de visitantes do estádio, diferentemente das arquibancadas laterais, terá um misto de vidro e plástico resistente que vai separar essa área do campo - a decisão da diretoria do Corinthians de utilizar esses alambrados e evitar equipamentos quebráveis é para evitar vandalismo.
Já os camarotes do lado oeste serão trocados por cadeiras e terão os elevadores usados durante o Mundial retirados - outros virarão banheiros. Já no lado leste, o setor que receberá Chefes de Estado, que será um grande sala, se tornará uma série de camarotes.
Por conta do interesse que desperta a cobertura de um evento desse porte, a Fifa exige um auditório de tamanho compatível. Após a Copa, o Corinthians deve reaproveitar o espaço, já que o volume de jornalistas na cobertura do dia-a-dia alvinegro é bastante inferior.
Todas essas adaptações já estão sendo planejadas. Para que tudo fosse feito da maneira adequada, uma empresa de engenharia foi contratada para acompanhar de perto esse processo. Até um mês atrás, o Corinthians ainda tentava negociar com a Odebrecht a possibilidade de que a construtora bancasse essa operação.
Hoje, o clube sabe que terá de colocar a mão no bolso, mas comemora que o valor a ser gasto seja menor do que o previsto inicialmente. "Muitas coisas disso aí já caíram. Depois que eu entrei lá não vamos ter de fazer muitas coisas que a Fifa exigia. Era R$ 100 milhões e hoje são uns R$ 20 milhões. Caiu drasticamente os valores. Não vamos nem parar de jogar", disse Andrés Sanchez, responsável pela obra, em entrevista ao UOL Esporte.
Um dos itens mais exóticos que ficaram pelo caminho nessa negociação foi o elevador especial para Joseph Blatter. Inicialmente, o presidente da Fifa tinha pedido o transporte especial para que os VVIP's, categoria em que são incluídos chefes de Estado, não tivessem de caminhar cerca de 30 metros até seus assentos.Reportar Erro
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