De acordo com Jean-François Payen, anestesista-chefe do CHU, Schumacher apresentou uma leve melhora em relação ao quadro inicial.
Na noite de segunda-feira, os médicos realizaram um novo exame em Michael que mostrou “uma melhora na situação” e indicou uma “janela de oportunidade” para uma segunda cirurgia para aliviar a pressão intracraniana.
De acordo com a equipe, a família do ex-piloto tomou “a difícil decisão” de consentir a operação. Novos exames realizados nesta manhã, mostraram uma pequena melhora na situação do piloto. “Há alguns sinais de que a situação está mais bem controlada”, avaliou Payen.
Segundo o anestesista-chefe, o procedimento cirúrgico, que durou duas horas, ajudou a “ganhar tempo”, mas Schumacher ainda não está fora de perigo.
“Não podemos dizer que Michael Schumacher está fora de perigo, mas nós ganhamos mais tempo”, explicou Payen. “As próximas horas são cruciais”, reforçou.
A equipe médica avaliou que o atual quadro de Schumacher, que permanece em coma induzido, é melhor do que o apresentado na segunda-feira, mas reforçou que a família está ciente de que qualquer coisa pode acontecer.
“Está melhor do que ontem”, ponderou Payen. “Mas toda a família está bastante ciente de que o estado dele ainda é delicado e qualquer coisa pode acontecer”, frisou.
O heptacampeão da F1 deu entrada no CHU de Grénoble, no leste da França, no domingo, algumas horas após sofrer um acidente nos Alpes Franceses. Acompanhado pelo filho Mick, de 14 anos, Schumacher esquiava na estação de Méribel, em Saboia, quando caiu e bateu a cabeça.
O ex-piloto de F1 esquiava em um trecho entre duas pistas da estação de Méribel, portanto, fora da área que é preparada para receber os esquiadores. O trecho é caracterizado pelo terreno irregular, com um grande volume de rochas e até mesmo algumas árvores.
Na queda, Schumacher bateu a cabeça em uma rocha e, de acordo com relatos de testemunhas, o impacto do lado direito partiu o capacete do germânico ao meio. Ainda consciente, embora bastante confuso, Michael foi levado de helicóptero para um hospital em Moûtiers, mas logo foi transferido para o CHU, onde já chegou em coma.
A condição de Schumacher se deteriorou rapidamente e ele foi submetido a uma cirurgia para diminuir a pressão intracraniana tão logo chegou ao centro de referência em lesões de esquiadores. Após a operação, os médicos de Grénoble optaram por manter o ex-piloto em coma induzido, uma manobra para tentar ganhar tempo e garantir a boa oxigenação do cérebro de Schumacher.
Em uma coletiva realizada na manhã de segunda-feira, os médicos deixaram claro que o estado de Schumacher era crítico e reforçaram que era impossível fazer prognósticos sobre o futuro do heptacampeão.Reportar Erro
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